

A Prefeitura de Jacutinga, por meio da Secretaria de Saúde, traz informações sobre o vacinômetro do município, com detalhes da vacinação referentes aos dados oficiais do dia 20 de janeiro até o dia 03 de dezembro.
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A PREFEITURA ESTÁ DIVULGANDO O VACINÔMETRO SIMPLIFICADO, LEVANDO EM CONTA QUE A VACINAÇÃO JÁ CHEGOU PARA TODO O PÚBLICO ALVO, QUE É ACIMA DE 12 ANOS.
QUEM AINDA NÃO TOMOU A PRIMEIRA E A SEGUNDA DOSE DA VACINA DEVE PROCURAR O CENTRO CLINICO, DE SEGUNDA A SEXTA DAS 07H30 ÀS 14H E AS TERÇAS E QUINTAS ATÉ 16H, OU AS UNIDADES DE ESFS DAS 13H30 ÀS 18H30.
LEMBRANDO QUE A DOSE DE REFORÇO (TERCEIRA DOSE) TAMBÉM JÁ ESTÁ DISPONÍVEL PARA MAIORES DE 18 ANOS QUE JÁ COMPLETARAM 5 MESES DA SEGUNDA DOSE, INDEPENDENTE DA VACINA!
Everton Lima (IFF/Fiocruz)
É importante destacar que ter HIV não é o mesmo que ter Aids, pois há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. O vírus pode ser transmitido “a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção.” Por isso, é essencial se proteger em todas as situações e fazer regularmente o exame.
Conforme divulgado, em dezembro de 2020, pelo Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, atualmente, cerca de 920 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, 89% foram diagnosticadas, 77% fazem tratamento com antirretroviral (medicamentos) e 94% das pessoas em tratamento não transmitem o HIV por via sexual por terem atingido carga viral indetectável (intransmissível). No Brasil, em 2019, foram diagnosticados 41.919 novos casos de HIV e 37.308 casos de Aids. A maior concentração de casos de Aids está entre os jovens, de 25 a 39 anos, de ambos os sexos, com 492,8 mil registros. Os casos nessa faixa etária correspondem a 52,4% dos casos do sexo masculino e 48,4% entre as mulheres.
De acordo com o Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2020, divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, em dezembro de 2020, desde o início da epidemia de Aids (1980) até 31 de dezembro de 2019, foram notificados no Brasil 349.784 óbitos tendo o HIV/Aids como causa básica - em 2019, foram 10.565 óbitos. O Boletim verificou, no período de 2009 a 2019, uma queda de 29,3% no coeficiente de mortalidade padronizado para o Brasil, que passou de 5,8 para 4,1 óbitos por 100 mil habitantes.
1º de dezembro: Dia Mundial de Luta contra a Aids 2021
O Dia Mundial de Luta Contra a Aids, 1º de dezembro, foi instituído em 1988 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma data simbólica de conscientização para todos os povos sobre a pandemia de Aids. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) explica que “esta data constitui uma oportunidade para apoiar as pessoas envolvidas na luta contra o HIV e melhorar a compreensão do vírus como um problema de saúde pública global”, tendo como tema da campanha deste ano “Acabe com as desigualdades. Acabe com a AIDS. Acabe com as pandemias”.
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)
Segundo informações do Ministério da Saúde, as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos, sendo transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. O tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções, mas, se não tratadas adequadamente, podem provocar diversas complicações e levar a pessoa, inclusive, à morte. O atendimento, o diagnóstico e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Ministério da Saúde informa que “a terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passou a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas”. Existem diversos tipos de infecções sexualmente transmissíveis, mas os exemplos mais conhecidos são: Herpes genital; Cancro mole (cancroide); HPV; Doença Inflamatória Pélvica (DIP); Donovanose; Gonorreia e infecção por Clamídia; Linfogranuloma venéreo (LGV); Sífilis; Infecção pelo HTLV; Tricomoníase; e Hepatites virais B e C.
Dados levantados pelo IBGE, em parceria com o Ministério da Saúde, apontam que cerca de 1 milhão de pessoas contraíram infecções sexualmente transmissíveis no Brasil em 2019, o que corresponde a 0,6% da população com 18 anos de idade ou mais. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019 traz ainda outro dado quanto a este cenário das ISTs: entre os indivíduos com 18 anos ou mais de idade que tiveram relação sexual nos 12 meses anteriores à data da entrevista, apenas 22,8% (ou 26,6 milhões de pessoas) usaram preservativo em todas as relações sexuais. 17,1% dos entrevistados afirmaram usar às vezes, e 59% em nenhuma vez.
As IST podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre outros possíveis sintomas, como dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas. Por isso, o corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, o que pode ajudar a identificar uma IST no estágio inicial. O Ministério da Saúde adverte que “sempre que se perceber algum sinal ou sintoma, deve-se procurar o serviço de saúde, independentemente de quando foi a última relação sexual. E, quando indicado, avisar a parceria sexual”, além de reforçar que “o uso da camisinha (masculina ou feminina) em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão das IST, do HIV/aids e das hepatites virais B e C”.
Prevenção combinada
O Ministério da Saúde alerta que a melhor técnica de evitar o HIV/Aids é a prevenção combinada, “que consiste no uso simultâneo de diferentes abordagens de prevenção, aplicadas em diversos níveis para responder as necessidades específicas de determinados segmentos populacionais e de determinadas formas de transmissão do HIV”. São exemplos de prevenção combinada a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) - uso de medicamentos antirretrovirais por pessoas após terem tido um possível contato com o vírus HIV, e a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) - uso preventivo de medicamentos antes da exposição ao vírus do HIV, reduzindo a probabilidade da pessoa se infectar com o vírus (clique aqui e saiba mais).
Uma das perguntas frequentes é "Se eu tomar a PrEP posso parar de usar preservativos quando tiver relações sexuais?", e a orientação do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, do Ministério da Saúde, é de que não se deve parar de usar preservativos porque está tomando a PrEP. “Se a PrEP for tomada diariamente, ela protegerá você contra a infecção pelo HIV, mas não 100%. Os preservativos também oferecem uma grande proteção. A PrEP não protege de outras infecções sexualmente transmissíveis (tais como sífilis, clamídia e gonorreia), mas a camisinha pode preveni-las. Então, você terá mais proteção contra o HIV e outras infecções sexuais se você fizer a PrEP diariamente e usar preservativos durante as relações sexuais”.
Carga Viral Indetectável
A Nota Informativa Nº 5, de 14 de maio de 2019, divulgada pelo Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde (DCCI/SVS) do Ministério da Saúde, atualiza informações sobre o conceito do termo indetectável = intransmissível para Pessoas Vivendo com HIV (PVHIV). A Nota explica que “evidências científicas recentes corroboram a afirmação de que pessoas vivendo com HIV (PVHIV) em terapia antirretroviral (TARV) e com carga viral indetectável há pelo menos seis meses não transmitem o vírus HIV por via sexual. O termo Indetectável = Intransmissível é consenso entre os cientistas e vem sendo amplamente utilizado mundialmente por instituições de referência sobre o HIV”.
De acordo com o Departamento, os medicamentos antirretrovirais (ARV) agem inibindo a multiplicação do HIV no organismo e, consequentemente, evitam o enfraquecimento do sistema imunológico. “O desenvolvimento e a evolução dos antirretrovirais para tratar o HIV transformaram o que antes era uma infecção quase sempre fatal em uma condição crônica controlável, apesar de ainda não haver cura. Por isso, o uso regular dos ARV é fundamental para garantir o controle da doença e prevenir a evolução para a Aids. A boa adesão à terapia antirretroviral (TARV) traz grandes benefícios individuais, como aumento da disposição, da energia e do apetite, ampliação da expectativa de vida e o não desenvolvimento de doenças oportunistas”.
Em dezembro de 2020, o Departamento divulgou que o Brasil tem registrado queda no número de casos de infecção por Aids nos últimos anos - a taxa de mortalidade apresentou queda de 17,1% nos últimos cinco anos. Em 2015, foram registrados 12.667 óbitos pela doença e, em 2019, foram 10.565. Nesse contexto, o Ministério da Saúde afirma que “ações como a testagem para a doença e o início imediato do tratamento, em caso de diagnóstico positivo, são fundamentais para a redução do número de casos e óbitos”, e frisa que “desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente pelo SUS todos os medicamentos ARV e, desde 2013, o SUS garante tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV (PVHIV), independentemente da carga viral”.
Covid-19
Pesquisa on-line Demandas de Pessoas Vivendo com HIV no Contexto da Pandemia de Covid-19 no Brasil, realizada pelo UNAIDS com 2.893 pessoas, entre os dias 27 e 31 de março de 2020, revela que 67% sentiram alteração de humor em função da Covid-19, 51% acreditavam necessitar de apoio psicológico, 17% não tinham equipamentos e insumos de proteção pessoal e doméstica suficientes, 35% tinham medo de revelar que vivem com HIV e 49% precisavam trabalhar e não tinham a opção de ficar em casa.
Entrevista com a assistente social e pesquisadora do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Alessandra Gomes Mendes
Qual a importância de iniciativas como a campanha Dezembro Vermelho para abordar o tema do HIV/Aids?
Alessandra: Iniciativas como o dezembro vermelho são importantes para chamar a atenção da sociedade para a prevenção de novas infecções pelo HIV, para a atenção à saúde, direitos e proteção social das pessoas que vivem com o vírus. São importantes para manter o tema em debate e para sensibilizar a sociedade.
As pessoas que vivem com HIV/Aids, assim como outras vulnerabilizadas, por muitos anos foram invisibilizadas. Hoje, após muita luta, estão conseguindo pautar e dar visibilidade pública e institucional ao debate. A que atribui esse avanço?
Alessandra: O HIV, diferentemente de outras condições crônicas de saúde, ocupou bastante espaço no debate público já desde seu início, na década de 1980. Contribuíram para isso, o fato de o vírus ter infectado, inicialmente, pessoas da classe média e classe média alta, com maior poder de vocalização política. Já na década de 1980, organizaram-se os primeiros movimentos sociais das pessoas com HIV e esses movimentos têm sido extremamente importantes para o reconhecimento dos direitos das pessoas com o HIV.
Entre esses direitos, a nossa maior conquista, sem dúvidas, é o acesso público e universal à terapia antirretroviral, garantido, desde 1996, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Brasil foi o primeiro país a garantir esse tratamento público e universal e é uma referência para o mundo nesse campo. Porém, esse protagonismo encontra-se ameaçado pelo subfinanciamento da política de saúde nos últimos anos.
Aqui no município do Rio de Janeiro, por exemplo, observamos, nos últimos anos, o fechamento de importantes serviços de atendimento a crianças e adolescentes com o HIV. Também temos identificado dificuldades no âmbito da dispensação pública de fórmulas infantis, como o nan, nestogeno e similares, essenciais para garantir a alimentação das crianças até os seis meses de idade em substituição ao aleitamento materno, o qual não é indicado no caso da exposição ao HIV.
Como o IFF/Fiocruz atua nesse contexto e no tratamento dos pacientes?
Alessandra: O IFF/Fiocruz atende a gestantes, crianças e adolescentes com o HIV. As gestantes realizam um acompanhamento pré-natal específico, onde além dos cuidados que são dispensados a todas as gestantes, é realizada a profilaxia (precaução) para a exposição da criança ao vírus. Essa profilaxia, que, na gestação, envolve a realização da terapia antirretroviral e o acompanhamento por meio de exames, estende-se ao parto, puerpério e ao primeiro ano de vida da criança, até que se constate a sua não infecção, através de exames com resultados negativos para o HIV. Se realizado de forma satisfatória, esse acompanhamento previne significativamente a infecção vertical (transmissão da mãe para o bebê). Nesse sentido, é importante salientar, mais uma vez, a importância da dispensação de fórmulas infantis substitutivas ao aleitamento materno.
Apesar da possibilidade de prevenção à infecção vertical, é importante garantir o cuidado integral em saúde para crianças e adolescentes com o HIV positivo, o que no IFF/Fiocruz é realizado ambulatorialmente por meio de uma equipe multiprofissional, da qual participam médicas, assistente social, psicóloga e nutricionista. Atualmente, nossas crianças pouco internam ou adoecem, o que é resultado dos avanços tecnológicos em termos de medicamentos/tratamento alcançados nos últimos anos, como também da realização desse trabalho interdisciplinar ambulatorial, que contribui para prevenir internações e adoecimentos.
Ainda que do ponto de vista medicamentoso o tratamento tenha avançado muito nos últimos anos, ainda nos confrontamos hoje com uma sociedade que estigmatiza e discrimina as pessoas com o HIV, o que traz repercussões sérias, de forma direta e indireta, para a vida e a saúde dessas crianças e adolescentes, que precisam ter uma adesão quase perfeita a um tratamento que, até o momento, não possui uma data marcada para acabar. O HIV hoje é uma condição crônica de saúde. Embora ainda não exista uma cura, existe um tratamento, e esse tratamento é essencial para manter a qualidade de vida dessas crianças e adolescentes, para que possam brincar, estudar, se desenvolver, e realizar todas as atividades que as outras crianças e adolescentes realizam.
Inclusive, recentemente a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo medicamento para o tratamento de HIV que combina duas diferentes substâncias em um único comprimido, o que pode simplificar o tratamento e a adesão dos adultos e adolescentes acima de 12 anos pesando pelo menos 40 kg.
Quais pontos você considera como desiguais para as pessoas que vivem com HIV/Aids no enfrentamento à pandemia de Covid-19?
Alessandra: É impossível abordar pandemias como o HIV/Aids e a Covid-19 sem relacioná-las com as desigualdades sociais. Nesse sentido, foi cunhado o termo sindemia, na década de 1990, para se referir ao HIV/Aids, atualmente, resgatado em editorial da revista The Lancet para se referir à pandemia do Coronavírus. O termo sindemia vem da junção das palavras sinergia e pandemia e salienta a importância das condições sociais e ambientais na potencialização dos efeitos negativos dessas doenças.
Ambas as pandemias deixam exposta a dramaticidade das desigualdades sociais globais, a exemplo da dificuldade de acesso à testagem, vacinação (no caso da Covid-19) e tratamento entre os países europeus e africanos, por exemplo. Assim como a Covid-19 teve como sua primeira vítima fatal uma mulher que trabalhava como empregada doméstica na casa de uma família que contraiu o vírus de uma viagem internacional, é impossível falar sobre o HIV/Aids sem nos referirmos à pauperização da epidemia, que com os anos passou a acometer os segmentos mais pobres da população.
A epidemia do HIV precisa ser compreendida a partir da perspectiva da interseccionalidade, onde as condições de classe social, gênero, raça e geração interagem no sentido de produzir uma maior ou menor exposição ao vírus e suas consequências. Os segmentos mais pauperizados da população possuem maior dificuldade de acesso aos recursos necessários à prevenção, tais como acesso à educação e informação, serviços de saúde, nos seus diferentes níveis de atenção, e mesmo, a dificuldade de manter a prevenção e o tratamento ao longo do tempo, face a adversidades como perda de emprego, renda, moradia, entre outras. Quando nos referimos às mulheres, essas questões acabam por interferir também na capacidade de negociação do uso de preservativos e outros mecanismos de prevenção junto a seus parceiros, dadas as desigualdades postas nas relações de gênero no contexto de uma sociedade patriarcal como a nossa.
A dificuldade de acesso e permanência nos serviços de saúde, notadamente o acompanhamento pré-natal, por exemplo, por diferentes motivos, concorrem para que ainda exista a infecção vertical de crianças pelo HIV nos dias de hoje. O Relatório Global do UNAIDS 2021 sinaliza que a cobertura do tratamento para crianças e adolescentes no mundo gira em torno de 54%, enquanto a dos adultos gira em torno de 74%, o que nos aponta mais uma importante dimensão das desigualdades sociais que permeiam essa pandemia, que é a dimensão de geração. O relatório também aponta a existência de cerca 800 mil crianças com HIV sem tratamento no mundo.
Apesar dos avanços no tratamento, ainda nos confrontamos com situações de orfandade de crianças e adolescentes pelo HIV, e é preciso ter um olhar cuidadoso sobre essa temática. Muitos bebês expostos ao vírus tendem a ser preteridos nas filas de adoção por sua condição de exposição ao vírus. É preciso que haja maior divulgação de informações acerca dessa exposição e das enormes probabilidades de negativação da condição sorológica da criança. Mas, mais importante ainda, é que se desconstruam os preconceitos e a estigmatização que gravitam em torno do HIV, aumentando as chances de adoção dessas crianças e adolescentes, quando for o caso.
Por outro lado, é importante ainda salientar a situação de famílias extensas que assumem os cuidados dessas crianças e adolescentes, após a perda dos pais, e que não contam com qualquer subsídio público para tanto, precisando fazer face a essa “adoção”, que implica em gastos financeiros, disponibilidade afetiva, entre outros, na maioria das vezes, por meio de recursos próprios, sem o suporte do Estado.


Para ajudar a eternizar a conquista do bicampeonato brasileiro do Galo, a MRV vai promover uma ação especial, e tatuar até 1.000 atleticanos, que comparecerem à Arena MRV, de forma gratuita. O evento será na próxima segunda-feira (6), a partir das 9h. O atendimento acontecerá por ordem de chegada.
Para participar da ação, os atleticanos precisam ser maiores de 18 anos e levar um 1 Kg de alimento não perecível que será doado para uma entidade beneficente. Ainda, é necessário apresentar teste negativo para Covid-19 realizado até 72h antes do evento ou o cartão de vacinação, que comprove que a pessoa tomou as duas doses ou a dose única do imunizante.
No Flash Tattoo, que contará com a parceria do Estúdio Mácula Tattoo Shop, os atleticanos poderão eternizar o seu amor pelo clube. Ao todo, serão disponibilizados quatro modelos de tatuagens para que o torcedor possa escolher por um.
Informações
Local: Arena MRV (Rua Cristina Maria de Assis, 202 - Califórnia, Belo Horizonte)
Dia: 06/12
Horário: da 9h às 19h.
Faixa etária: Maiores de 18 anos
Entrada: 1kg de alimento não perecível
A Prefeitura de Jacutinga, por meio da Secretaria de Ação Social e seus equipamentos CRAS e CREAS, trazem o Cine Cidade especial de Natal que passará pelos bairros de Jacutinga. Confira a programação:
Dias: 06 e 07 de dezembro
Bairro: Verde Vale
Local: Quadra ao lado da creche
Dias: 08 e 09 de dezembro
Bairro: Vila Nazaré
Local: Praça Jericó
Dia: 10 de dezembro
Bairro: São Sebastião dos Robertos
Local: Praça Igreja
Dias: 11 e 12 de dezembro
Bairro: Vila Esperança
Local: Quadra de Esportes
Além dos filmes, os distritos contarão com atendimentos, orientações e consulta dos serviços e benefícios da Política de Assistência Social. Os atendimentos serão a partir das 17h e as sessões de filmes às 19h.
O Cine Cidade traz sessões gratuitas de cinema ao ar livre. O projeto tem uma grande estrutura: uma grande tela inflável, com projetor de alta definição e equipamentos de som e vídeo digital, trazendo para a população a experiência de um cinema real, principalmente para aquelas pessoas que não conhecem.
A programação de filmes será divulgada em breve!
E fiquem tranquilos, que as medidas sanitárias do Covid-19 serão respeitadas! Por isso, pegue a sua máscara e venha se divertir com a gente!
O nome de Dom Darci José Nicioli, arcebispo metropolitano de Diamantina, foi usado indevidamente para aplicar golpe pedindo doações em dinheiro.
Medidas legais já foram tomadas para responsabilizar os envolvidos.
Esclarecemos que Dom Darci não tem perfil nas redes sociais. Quaisquer abordagens feitas em nome de Dom Darci devem ser comunicadas imediatamente com a Cúria Metropolitana de Diamantina através do telefone (38) 3531-1094 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
O Governo de Minas lançou, nesta quarta-feira (1/12), o projeto Banco de Empregos – A Vez Delas, uma plataforma digital de promoção de emprego a mulheres vítimas de violência doméstica no estado.
O programa foi criado a partir da Lei 23.680/2020 e estimula empresas a disponibilizarem vagas de emprego voltadas para o público feminino, criando um banco on-line de oportunidades, em que entidades e órgãos que atuam no enfrentamento à violência contra as mulheres poderão cadastrar currículos das atendidas interessadas em ingressar no mercado de trabalho.
O governador Romeu Zema participou da cerimônia e assinou o protocolo de intenção com os demais órgãos e entidades parceiras na implantação do projeto.
“Fico imensamente satisfeito de implementar um programa tão bonito como este no estado, que vai resgatar dignidade e que vai, com toda certeza, ser uma ferramenta enorme a favor dessas pessoas que sofrem violência doméstica. Vejo aqui algo extremamente importante, órgãos do estado trabalhando em conjunto, o que demonstra que juntos nós podemos muito mais, e é o que nós queremos”, destacou o governador.
Mobilização de parceiros
A Vez Delas é o primeiro projeto sobre empregabilidade de mulheres em âmbito estadual no país. No Brasil, há outras duas experiências similares, porém, em âmbito municipal, no Distrito Federal e na cidade de São Paulo. Minas é o primeiro estado a executar um programa deste tipo.
A secretária de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Elizabeth Jucá, comemorou a ação, que foi construída por meio de parcerias e não conta com aporte financeiro do Estado. O objetivo é oferecer autonomia para que essas mulheres gerem sua própria renda e rompam com o ciclo de violência em que se encontram.
“A mulher, hoje vítima de violência doméstica, tem dificuldade de romper esse ciclo por conta do medo do agressor e por falta de recursos. Diante disso, nós reforçamos a rede de enfrentamento à violência doméstica para encarar o medo. Estamos dando esse passo extremamente importante para contribuir para a liberdade financeira e a independência dessas mulheres”, explicou a secretária.
Empresas e instituições interessadas em se associar ao banco de empregos devem acessar o site do Sistema Estadual de Redes em Direitos Humanos (SER-DH), ligado à Subsecretaria de Direitos Humanos (Subdh), que coordena a iniciativa. O endereço está disponível em https://serdh.mg.gov.br/avezdelas. O trabalho já está em fase de mobilização em todo o estado para cadastro de parceiros





O Atlético-MG é campeão do Brasileirão 2021. Depois de 50 anos, o Galo enfim conquistou o bicampeonato nacional e pôde soltar o grito de campeão entalado na garganta a tanto tempo. A taça para a equipe mineira foi confirmada na noite desta quinta-feira (02), após a vitória por 3 a 2 de virada sobre o Bahia, na Arena Fonte Nova.
Com o resultado e a apenas três jogos para o fim da competição, o vice-líder Flamengo não pode mais alcançar a pontuação atleticana, primeiro colocado com 81 pontos. Os torcedores do Galo chegaram a soltar o grito de campeão na vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense, no Mineirão, no último domingo (28), mas esperava o tropeço flamenguista contra o Ceará para confirmar o título, mas o Rubro-Negro venceu por 2 a 1 na última terça-feira (30).
O Galo fez uma campanha brilhante no Brasileirão, e Hulk foi um dos grandes destaques da equipe e entre todos os jogadores do Brasil. O camisa 7 atleticano fez, até aqui, 18 gols e deu sete assistências, totalizando 25 participações em gols no torneio. O atacante dificilmente será superado na artilharia do campeonato, já que o segundo colocado, Michael, do Flamengo, tem 13 gols, e em três jogos é difícil que o atacante alvinegro seja superado.
Para alcançar o título, o clube investiu bastante, trazendo nomes muito badalados, como Nacho Fernández, ex-River Plate, Diego Costa, Zaracho, Vargas, Dodô, Tchê Tchê, além do próprio Hulk. O técnico Cuca, campeão da Libertadores 2013 com o time, também foi uma das apostas da diretoria.
A primeira e última vez que o clube havia conquistado a taça foi em 1971, quando superou o Botafogo no último jogo, em um triangular final que contava ainda com o São Paulo. Os últimos títulos importantes do Atlético haviam sido a Copa Libertadores 2013 e a Copa do Brasil 2014, além da Recopa Sul-america 2014.
Na temporada 2021, o Atlético-MG tem ainda a decisão da Copa do Brasil, contra o Athletico-PR. A ida será no Mineirão, no dia 12/12, às 17h30 (de Brasília). Já o jogo de volta será às 21h30, na Arena da Baixada, casa do Furacão, no dia 15/12. Caso conquiste também esse título, a Supercopa 2022 será entre o Galo e o segundo colocado desta edição do Brasileirão, no caso, o Flamengo.
Da Redação | Rodrigo Matarazzo | Informações Secretaria de Ação Social
A Prefeitura Municipal de Jacutinga, através da Secretaria de Ação Social, juntamente com o CRAS, vendo a necessidade de trabalhadores e formação de funções específicas e também preocupados em qualificar os trabalhadores com a chegada de novas empresas na cidade, aderiu a dois interessantes projetos, com o objetivo de contribuir tanto para as empresas parceiras, quanto para a população interessada em cursos profissionalizantes.
O atual governo do Prefeito Araujo e Vice-Prefeito Toninho Roque, vendo essa grande necessidade para os jovens e trabalhadores de Jacutinga, conseguiu trazer para a cidade o SENAI, que se instalou no município no dia 16 de agosto deste ano. Já o projeto Jovem Aprendiz foi implantado e está em desenvolvimento em Jacutinga há dois anos.
Graças a esse esforço da atual administração o SENAI está em Jacutinga para suprir uma demanda antiga da população que muitas vezes com a chegada das empresas na cidade não tinham capacitação para trabalhar nos maquinários exigidos pelas indústrias.
Uma grande oportunidade para os moradores encontrarem uma oportunidade de trabalho na indústria, já que o SENAI é a principal porta de entrada para que os trabalhadores possam chegar preparados no mercado de trabalho.
Hoje o SENAI e o Jovem Aprendiz são uma realidade em Jacutinga. O SENAI atualmente está funcionando com duas turmas, sendo: a Primeira Turma funciona no período vespertino, (faixa etária de 14 a 24 anos), com o Curso de Eletromecânica. Um curso que aborda conceitos de mecânica e elétrica industrial para 22 alunos. Um horário diferenciado para quem está cursando esses cursos à tarde, pois poderão trabalhar contratados nas empresas parceiras, como, (Condutec, Verallia, Azul Pack).
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial é um dos cinco maiores complexos de educação profissional do mundo e o maior da América Latina. Seus cursos formam profissionais para 28 áreas da indústria brasileira, desde a iniciação profissional até a graduação e pós-graduação tecnológica.
A missão do SENAI é Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da Indústria Brasileira.
A Secretaria de Ação Social informou que 100% da primeira turma do curso mais longo já estão empregados e se formam em agosto de 2022.
Já a Segunda Turma do SENAI que é no período noturno, (faixa etária livre), no Curso de Eletricista de Manutenção, curso que tem o foco na formação elétrica envolvendo a eletricidade residencial e industrial, tem duração de 4 meses. Essa turma conclui o curso agora neste mês de dezembro. Serão 16 alunos que irão se formar.
Para o ano de 2022 a equipe especializada da Ação Social, CRAS, juntamente com o SENAI planejam implantar mais cursos conforme a demanda necessária de Jacutinga. A ideia seria cursos na área têxtil como operadores e programadores de maquinas que atenderão as inúmeras malharias de Jacutinga.
Para outras áreas irão chegar nos próximos dias 06 novos Tornos que irão capacitar os alunos a trabalharem nesta área. Os maquinários já estão prontos só aguardando a liberação para a fixação dos tornos no novo local de funcionamento do SENAI Jacutinga.
Projeto Jovem Aprendiz
O Jovem Aprendiz é outro projeto importante que foi implantado pela Prefeitura Municipal de Jacutinga que está em andamento na Cidade. Ele foi implantado há dois anos em Jacutinga e abrange a faixa etária de adolescentes de 14 a 24 anos. Logo esses adolescentes estarão atuando nas empresas parceiras do projeto. Uma forma de adquirir conhecimento na função necessária da empresa. Este ano 66 jovens atuam como jovem aprendiz em Jacutinga, sendo 41 já estão contratados das empresas. O Jovem aprendiz está funcionando com 04 turmas de segunda-feira à sexta-feira.
Durante este período do Jovem Aprendiz em Jacutinga, já são 20 empresas parceiras e o objetivo para o ano de 2022 é aumentar ainda mais. As empresas parceiras são: Casa Ideal, Minas Lã, Eletrozema, Natus Farma, Rayontex, Viviane Furrier, Antonelli Supermercados, Telecan Cabos, Kez Uniformes, Magazine Luiza, Inconfio, Threin Omotive,Lojas Edimil, Posto Coapeja, Sicoob Credivas, Verallia e Grão de Gente.
Essa foi uma grande conquista para Jacutinga, que contou com todo esforço necessário da Prefeitura Municipal, onde o Prefeito Araújo juntamente com sua equipe de trabalho não mediram esforços de realizar esse grande sonho dos trabalhadores e principalmente da juventude Jacutinguense.
Hoje o SENAI está funcionando no prédio do antigo Museu, que fica localizado na Praça Francisco Rubim e em breve irá para a parte de baixo onde era o Clube Lítero, na Rua Coronel Estevam. Já o Jovem Aprendiz que hoje está funcionando na parte de baixo onde era o Clube Lítero, irá para o prédio onde está o SENAI no Prédio do antigo Museu.
Para este ano as turmas estão fechadas, mas no início de 2022 serão abertas novas turmas e uma nova gama de cursos estarão disponíveis para a população Jacutinguense.
Vale destacar que os cursos profissionalizantes do SENAI e Jovem Aprendiz são totalmente gratuitos.
Uma mulher de 42 anos foi encontrada morta dentro de casa depois que o zelador acionou o Corpo de Bombeiros por ver moscas e um forte odor vindo do apartamento dela, em Poços de Caldas, no Sul de Minas Gerais, nesta terça-feira (30).
Segundo o boletim de ocorrência, o zelador estava sentindo falta da mulher e estranhou as moscas e o cheiro que vinha do apartamento dela.
Os bombeiros viram que a porta estava trancada e que a janela semi aberta. Eles resolveram descer de rapel de outro apartamento e entrar pela janela.
O corpo da mulher foi encontrado no chão do quarto, ao lado da cama, em estado avançado de decomposição. As portas da casa estavam todas fechadas. A perícia da Polícia Civil compareceu ao local e realizou os trabalhos de praxe. A causa da morte ainda será investigada.
A Prefeitura de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, publicou nesta quarta-feira, 01, um decreto que cancela o o réveillon e o carnaval de 2022 na cidade. Com isso, o evento do Bloco do Urso, uma das festas privadas de carnaval mais tradicionais da região, que já estava confirmado e com venda ingressos ,não poderá acontecer na cidade.
decisão foi tomada por causa da pandemia de Covid-19 e por conta do aumento de casos da doença na cidade e também pela incerteza em relação à nova variante.
De acordo com a prefeitura, o carnaval foi considerado evento de alto risco de contágio por receber dezenas de pessoas do Brasil e do exterior.
Boatos sobre o cancelamento da festa já circulavam nos últimos dias, mas o decreto só foi publicado na manhã desta quarta-feira- 1/12. Com isso, sobe para 49 o número de cidades do Sul de Minas que cancelaram eventos de réveillon ou Carnaval.
O decreto proíbe a realização de eventos comerciais de ano novo, independente do número de pessoas. Bares e restaurantes poderão funcionar, seguindo os protocolos sanitários estabelecidos pela Secretaria de Saúde.
Também está proibida a realização de quaisquer eventos, públicos ou privados, em espaços abertos ou fechados, em comemoração ao Carnaval de 2022. Ou seja, estão proibidos bailes de carnaval, blocos e agremiações, carnavais de ruas e qualquer outro evento.
Bares e restaurantes poderão funcionar, seguindo os protocolos sanitários estabelecidos pela Secretaria de Saúde. A fiscalização será feita pelos fiscais da prefeitura.
O Bloco do Urso era, até o momento, o único que estava confirmado para 2022.
de acordo com a organização do bloco, seriam quatro dias de festa e 13 atrações, que foram anunciadas no dia 21 de outubro. Os ingressos já estavam sendo vendidos. Nesta quarta-feira (1º), o bloco começaria a venda do 1º lote para o público. Por meio de nota, a diretoria do evento informou que uma plataforma será disponibilizada para que os foliões possam optar pela remarcação do evento ou reembolso dos valores pagos.
A expectativa era de recorde de público em 2022. Nas vendas no “escuro”, antes de lançarem as atrações do evento, mais de três mil ingressos foram vendidos. A estimativa era de mais de 20 mil pessoas por dia no Bloco do Urso.
Em suas redes sociais, a organização do Bloco do Urso publicou a seguinte nota:
Olá Foliões!!!!
Desde o início da pandemia estamos passando por um momento muito delicado. O Bloco do Urso sempre esteve muito atento e torcendo para que tudo se resolvesse da melhor maneira possível.
Porém, diante do decreto publicado pela Prefeitura Municipal de Santa Rita do Sapucaí - MG nº 14.608/2021 proibindo as festividades de carnaval no município e em atendimento a legislação municipal, o Bloco do Urso vem à público informar o cancelamento da edição: Carnaval Bloco do Urso 2022.
Esclarecemos a adoção de todas as medidas previstas na lei 14.186 de 15 de julho de 2021, e dentro de 40 dias será disponibilizada a plataforma para que nossos foliões possam optar pela remarcação do evento ou reembolso dos valores pagos.
Respeitando as decisões das autoridades, por mais um ano, a alegria e a emoção do Carnaval vão ter que esperar.
Agradecemos a todos que nos apoiaram e continuamos à disposição!
Diretoria Bloco do Urso
Fonte: Rede Moinho 24
Por Iana Coimbra, TV Globo — Belo Horizonte
O corpo de bebê, de idade ainda não identificada, encontrado em uma sacola dentro de uma geladeira na Região do Barreiro, em Belo Horizonte, é de uma menina, segundo a Polícia Civil.
De acordo com o delegado Rômulo Dias, responsável pelas investigações, já está confirmado o crime de ocultação de cadáver. Agora, a corporação vai apurar se houve outros crimes, como aborto provocado ou homicídio. Exames periciais serão essenciais para as conclusões.
O corpo foi localizado na noite desta terça-feira (30) pela dona de casa Susy Costa, de 56 anos, que estava fazendo uma limpeza na geladeira.
Ela falou que a suposta mãe da criança, identificada apenas como Grazi, a entregou um embrulho, em uma sacola, dizendo que era um pedaço de carne e pedindo que ela guardasse, um ano atrás.
A mãe do bebê ainda não foi encontrada. Veja abaixo a entrevista do delegado Rômulo Dias na íntegra:
O que vocês já descobriram até agora?
Na verdade, até o momento, o corpo se encontra no Instituto Médico Legal (IML). Estamos diante de uma investigação que necessita ser multidisciplinar. O papel do médico legista agora vai ser crucial para nos informar a natureza desse cadáver que está lá. Já sabemos que é um cadáver do sexo feminino.
Agora precisamos responder a umas questões. Por exemplo: foi um aborto natural [ou] não foi um aborto natural, [se] houve o parto e depois o corpo foi guardado. Algumas questões que ainda são cruciais para a investigação e precisam ser esclarecidas. Certo é que já estamos diante de um crime, esse crime está claro, é o crime de ocultação de cadáver, previsto no artigo 211 do Código Penal Brasileiro, cuja pena é de um a três anos de reclusão.
O que muda com essa descoberta, se estamos falando de aborto ou se o bebê chegou a nascer e morreu depois? O que muda na investigação?
Se o IML, através dos nossos parceiros médicos legistas, identificar que houve um crime, um aborto provocado, por exemplo, vamos trabalhar com outro tipo de crime, cuja pena, inclusive, é mais grave. Então, neste momento, usando toda a expertise dos médicos legistas, dentro de uma investigação multidisciplinar, eles precisam esperar o corpo descongelar para fazer alguns exames, por exemplo, a docimasia pulmonar hidrostática de galeno, em que vão colocar o pulmão da criança dentro de um recipiente aquoso para verificar se a criança respirou, ou seja, se ela teve vista extrauterina ou não, para a gente falar de aborto.
São respostas que trazem linhas diferentes de investigação?
Esse exame é tão crucial que podemos sair do crime somente de ocultação de cadáver e partir, inclusive, para um crime de homicídio consumado.
Em relação a essa mulher, identificada apenas como Grazi (a suposta mãe do bebê), o que se sabe sobre ela?
Neste momento, por já ter um ano que o feto estava no local, a gente não tem mais o flagrante delito. Neste momento da investigação, a gente está concentrando nossos esforços para identificar os exames necessários na criança encontrada, para, aí sim, a gente partir em busca da suposta autora.
Essa mulher também pode se apresentar à polícia para prestar esclarecimentos?
Sim, como eu disse, não existe mais flagrante delito para esse crime de ocultação de cadáver, que até então temos certo. Então, ela pode se apresentar normalmente e explicar o que aconteceu. Caso ela não se apresente, com o desenrolar das investigações, pode ser solicitada a prisão dela. Ou, nesse caso, a polícia vai agir no sentido de localizá-la e intimá-la para comparecer à delegacia.
Entenda
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De acordo com a Polícia Militar, o corpo foi encontrado pela dona de casa Susy Costa, que estava fazendo uma limpeza na geladeira.
A mulher confirmou à polícia que a suposta mãe do bebê a entregou um embrulho, em um saco preto, afirmando que era um pedaço de carne, e pediu para que ela guardasse em sua geladeira.
Um ano depois da entrega, ao abrir uma sacola de supermercado que estava no fundo do congelador, a dona de casa percebeu que havia um pé humano dentro do saco.
As primeiras informações da PM apontam que a dona de casa era conhecida de Grazi, que frequentava a mesma igreja que ela. A jovem estava grávida do namorado e decidiu esconder a gravidez, usando uma cinta.
'Falava que iria buscar'
À TV Globo, a faxineira Simonia Salgueiro, irmã da dona de casa, contou que Susy conheceu a suposta mãe do bebê, uma jovem identificada apenas como Grazi, por indicação de terceiros.
Elas se viam vez ou outra, e no último encontro a mulher deixou o embrulho com ela, para ser colocado na geladeira.
"Ela falou 'guarda essa carne pra mim, que eu vou dar para uma pessoa'. Minha irmã disse que guardaria e depois disso ela sumiu de lá [do bairro]. Elas só mantinham contato por WhatsApp. Minha irmã falava que ia jogar a carne fora e ela não deixava, falava que iria buscar", conta.
No início da noite de ontem quarta-feira, 01 de dezembro, dois motoboys que estavam em serviço impediram que a motocicleta de um colega fosse furtada.
De acordo com as informações a vítima deixou a motocicleta estacionada com as chaves no contato e o capacete sobre a mesma, momento em que dois meliantes passaram pelo local, aproveitaram a oportunidade, tomaram de furto a motocicleta e saíram em fuga pelas Ruas do Centro de Jacutinga sem o uso do capacete.
Os ladrões ao passar em frente a um comércio, os motoboys que ali estavam trabalhando, reconheceram a motocicleta e notaram estranheza nos ocupantes, momento em que dois deles decidiram perseguir os suspeitos.
Ao perceber a perseguição os indivíduos tomaram rumo sentido a Rodovia MG-290. Próximo ao caldo de cana do Batata, os bandidos abandonaram a motocicleta e tomaram rumo ignorado não sendo mais localizados.
A Polícia Militar foi acionada e chegando ao local constatou o fato.
Mediante verificação, a polícia já tem suspeita de quem são os autores. A motocicleta foi recuperada e entregue ao proprietário.
Por Sarney Marques | Fonte | Polícia Militar de Jacutinga
As forças de segurança em cidades do Sul de Minas estão alertas para o surgimento de pistas sobre oito detentos que, na noite de terça-feira (30), fugiram do Presídio de Alfenas, município a cerca de 114 quilômetros de distância de Pouso Alegre.
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) está investigando as circunstâncias da fuga. Um procedimento interno foi aberto para apurar administrativamente as responsabilidades e possivelmente as causas da fuga. Um perito criminal foi designado pela Sejusp para participar das investigações.
Segundo o delegado Márcio Bijalon, titular da Delegacia Regional de Alfenas, a dinâmica foi esta: os detentos serraram grades de uma das celas em que estavam encarcerados, chegaram até o pátio externo e de lá ultrapassaram o muro com auxílio de uma corda. A ação não foi percebida por nenhum vigilante.
Até esta quarta-feira, segundo a Sejusp, nenhum dos detentos foi recapturado. Todas as delegacias e batalhões da PM na região estão em alerta para o surgimento de pistas que levem a algum fugitivo. A polícia solicita que qualquer informação a respeito seja passada pelo telefone 190. O informante não precisa se identificar.
Os foragidos do presídio de Alfenas são:
- Rogério Soares de Oliveira, 51 anos;
- Luiz Flávio Krauss de Oliveira, 39 anos;
- Mario Santana Candido Junior, 36 anos;
- Robson Rodrigues Campos, 25 anos;
- Anderson Gomes da Silva, 27 anos;
- Elber Henrique de Carvalho, 30 anos;
- Wagner Santos de Lima, 37 anos;
- Vinicius Jeferson Ferreira, 24 anos.
Oito presos fugiram do presídio de Alfenas-MG.
A organização do Jaguariúna Rodeo Festival informa que está em contato com a jovem Franciane Andrade e sua família desde ontem por volta de 18:30 para prestar todo o suporte necessário neste momento difícil assim que soube do ocorrido, por meio das redes sociais.
Toda a operação do evento neste momento está voltada para o esclarecimento do episódio relatado por Franciane e para a busca de elementos que ajudem as autoridades policiais a encontrarem os responsáveis pelo ocorrido.
O departamento jurídico do JRF e as autoridades competentes realizam uma operação de busca nos registros de imagem de todas as 53 câmeras espalhadas pelo recinto para que se possa reconstituir o episódio e identificar os culpados.
O evento esclarece ainda que possui um efetivo de mais de 400 seguranças treinados e com registro na Polícia Federal para preservar a integridade dos clientes.
O JRF lamenta profundamente o ocorrido e presta solidariedade à Franciane, amigos e familiares. A organização reafirma seu compromisso com o bem-estar do público e repudia qualquer forma de abuso e discriminação, dentro ou fora dos eventos que realiza.
- JOVEM REGISTRA BOLETIM DE OCORRÊNCIA INFORMANDO QUE TERIA SIDO ESTUPRADA NO RODEIO . A POLICIA INICIA AS INVESTIGAÇÕES
- OBRA DE RECAPEAMENTO ASFÁLTICO E PINTURA DE SOLO DE RUAS DO CENTRO DE JACUTINGA FORAM ENTREGUES PARA A POPULAÇÃO
- Prefeitura de Jacutinga irá reajustar salários dos professores da Rede Municipal de Educação
- OPORTUNIDADE DE TRABALHO NA PENHA UNIDADE DE ITAPIRA/SP
- Leilão da Prefeitura de Albertina/MG