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Em recorde histórico, Lavras registra 371 novos casos de Covid-19

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Nesta quinta-feira (6) a cidade atingiu a marca de 371 novos casos da doença. Desde o início da pandemia de Covid-19, essa é a primeira vez que o município registra um número tão elevado da doença

Em Lavras foram feitos 1.036 testes em drogarias, laboratórios, PSFs, LabCovid e na UPAs.

Dos 371 novos casos, 162 homens e 209 são mulheres, com idades entre 05 meses e 87 anos. Não foi informado para a Vigilância Epidemiológica se os pacientes positivos foram vacinados ou se já tiveram COVID. Não foi registrado óbito.

Prefeitura de Alfenas decide reabrir Hospital de Campanha após alta de casos de Covid-19 na cidade

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A Prefeitura de Alfenas (MG) informou na manhã desta quinta-feira (6) que vai reabrir imediatamente o Hospital de Campanha da cidade devido à alta de casos de Covid-19 registrada nesta semana. A prefeitura informa ainda que vai cancelar o carnaval e suspender alvarás para novas festas na cidade.

Conforme o comunicado divulgado nas redes sociais, as duas unidades de PSF que já eram referência para atendimento de casos de Covid-19 na cidade deverão continuar sendo os procurados pela população.

Ainda conforme a prefeitura, para as festas já autorizadas, serão exigidas todas as medidas sanitárias, especialmente uso de máscaras, álcool em gel, distanciamento e controle de público.

Até a última divulgação feita pela prefeitura, no dia 4 de janeiro, Alfenas havia registrado +175 novos casos de Covid-19 nos sete dias anteriores.

Fonte: G1 Su lde Minas

Novo Decreto proíbe aglomerações na cidade de Amparo-SP

Medidas visam diminuir o contágio de síndromes gripais e da Covid-19, na cidade
 
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A Prefeitura de Amparo, no Jornal Oficial de hoje, 6/1, publicou um novo decreto com medidas que serão adotadas de 7 a 31 de janeiro, para o enfrentamento da Covid-19.
 
Na cidade há 194 pessoas com Covid-19, em tratamento. O número é 1.112,50% maior de casos em tratamento, do que na semana passada.
 
O Decreto 6.440 proíbe qualquer atividade que possa acarretar em aglomeração. A realização de festas, eventos e confraternizações, seja em espaço público ou privado de uso coletivo, com ou sem acesso ao público em geral, não poderá acontecer.Nos dias 7, 8 e 9, haverá exceção de eventos em buffet, cumprindo todas as recomendações sanitárias, e sem espaços para aglomerações “pista de dança/balada”.
 
O decreto também proíbe aglomerações em imóveis residenciais de pessoas que não pertencem ao núcleo familiar, ou seja, festas, comemorações, reuniões entre outros eventos.
 
Em Amparo, o consumo de bebidas alcoólicas, após as 23 horas, em via pública, ainda que seja na calçada de estabelecimento comercial, bar, restaurante e/ou lanchonete, também está vedado.
 
O horário das 23 também será o de encerramento das atividades comerciais com atendimento presencial. A norma aponta o encerramento da entrada dos consumidores às 22 horas e tolerância de mais uma hora, no estabelecimento.
O decreto estipula multas para pessoas que estejam consumindo bebida alcoólica, após às 23 horas em área pública (praças, ruas, parques) serão multadas em R$1.500. Caso haja grupos de pessoas, o fornecedor da bebida tem pena dobrada (R$3 mil).
 
Fica proibida a locação de imóveis para temporada, veraneio, eventos e festas, bem como aglomerações em imóveis residenciais de pessoas que não pertencem ao núcleo familiar, ou seja, festas, comemorações, reuniões entre outros eventos que causem aglomeração. As multas são de R$6 mil, para o proprietário e R$3mil para o locatário.
O Comitê Especial de Enfrentamento da Covid-19 também poderá deliberar novas medidas caso haja aumento significativo da ocupação hospitalar (enfermaria e UTI) na cidade de Amparo.
 
A íntegra do decreto pode ser acessada em: https://4et.us/novodecreto

Brasil tem primeira morte confirmada pela variante ômicron da Covid-19

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Por FOLHAPRESS

Hoje o Brasil registrou a primeira morte causada pela variante ômicron da covid-19. O óbito foi confirmado pela secretaria municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, em Goiás.

A vítima era um homem de 68 anos que estava internado e era portador de doença pulmonar obstrutiva crônica e hipertensão arterial. Ele estava vacinado com as duas doses do imunizante contra a covid-19 e a dose de reforço.

O homem tinha tido contato com uma pessoa que havia testado positivo para a doença e cuja infecção pela variante já havia sido confirmada.

O secretário de Saúde da cidade, Alessandro Magalhães, reforçou a necessidade de vacinação acompanhada do uso da máscara, da correta higiene das mãos e do distanciamento social sempre que possível: "Nós perdemos um paciente vacinado, mas que tinha problemas crônicos de saúde, que são importantes fatores de risco da covid-19. Infelizmente, ele não resistiu. Uma vida perdida em meio a milhares salvas pela imunização".

Ele também disse que o programa de vigilância genômica do município detectou a disseminação da variante ômicron, apesar de a delta ainda ser predominante. "Na semana epidemiológica 48, de 2021, a prevalência da variante delta era 100%. Já na semana 52, última do ano, alcançamos 93,5%", explicou.

Brasil registra 128 óbitos e 35,8 mil casos de Covid nas últimas 24h

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O Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre o coronavírus no Brasil nesta quinta-feira (6).

– O país registrou 128 óbitos nas últimas 24h, totalizando 619.641 mortes;

– Foram 35.826 novos casos de coronavírus registrados, no total 22.386.930;

Dessa forma, a média móvel de óbitos dos últimos 7 dias ficou em 94 e a média móvel de casos em 15.670, a maior média de novos casos desde 06 de outubro de 2021.

O ministério da Saúde calcula que mais de 21,5 milhões de pessoas já se recuperaram da Covid.

Dia de Reis Magos: entenda a tradição celebrada hoje pelos católicos

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No dia 6 de janeiro, os católicos celebram o Dia de Reis. Os três Reis Magos (Gaspar, Baltazar e Melchior), são figuras que, de acordo com a tradição cristã, presentearam Jesus Cristo logo após o seu nascimento. Acredita-se que eles saíram do Oriente em busca do rei dos judeus e, com isso, seguiram uma estrela que os guiou para Belém. Eles tinham como intuito entregar presentes – ouro, incenso e mirra – e venerá-lo em sua pequenez.
 
O ouro representa a realeza, pois os Magos procuravam o rei dos judeus; o incenso representa a fé, simbolizando a oração que chega a Deus; a mirra, uma resina usada como remédio, de sabor amargo, indicava o sofrimento que Jesus teria que enfrentar.
 
A tradição de venerar os Reis Magos surgiu no século VIII, quando se tornaram santos pela Igreja Católica.
 
No Brasil, a festa começa logo no final de dezembro com a visita das casas pela Folia de Reis. A festa conta com música, dança, comidas típicas de cada região, apresentações teatrais e fantasias bem coloridas. Essa comemoração é tradicional em São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás.
 
Nesta data, também se come o Bolo de Reis, guloseima que vem com uma coroa ou pequeno artefato. Diz-se que quem o encontra terá sorte – e também fica responsável pelo preparar o bolo no ano seguinte.
 
O dia 6 de janeiro marca também o fim dos festejos natalinos, por isso são desarmados os presépios e os demais enfeites das casas.
 
Em Belo Horizonte, a data foi escolhida neste ano para a desmontagem das tradicionais luzes de Natal da praça da Liberdade. A partir das 18h, um cortejo com Maurício Tizumba celebrará este dia.
 
*Com Agência Brasil
Extraído do Jornal O TEMPO

PREFEITA DE ANDRADAS, MARGOT PIOLI TESTA POSITIVO PARA COVID-19

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A reportagem do Jornal Andradas Hoje Regional entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da Prefeitura para agendar uma entrevista com a prefeita sobre o rateio do rateio e foi comunicada que a mesma se encontra em isolamento, atendendo aos protocolos por testar positivo para COVID-19.
 
Nossas orações para o pleno restabelecimento da prefeita, que, além de ser uma guerreira, vem fazendo um excelente trabalho à frente da administração municipal!
 
Do Jornal Andradas Hoje Regional

Tutinha acorda de mau humor e demite apresentadora da Jovem Pan News

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 | TV Pop

Silvio Santos finalmente achou alguém capaz de rivalizar com ele pelo posto de dono de televisão mais temperamental do país. Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, presidente do Grupo Jovem Pan, acordou de mau humor na terça-feira (4) e decidiu ir até os estúdios do canal de notícias para demitir a primeira pessoa que aparecesse na sua frente. Sem nenhum motivo aparente, o executivo optou pela demissão sumária de Mariana Fanti, que dividia o comando da edição matutina do Headline News e do Top of The Hour vespertino com William Travassos.

Fontes da reportagem do TV Pop na emissora afirmam que o herdeiro da família Amaral começou a semana inconformado com os índices de audiência da imensa maioria dos programas, já que os números do canal são geralmente competitivos apenas na faixa horária de Os Pingos nos Is. Ele, no entanto, não havia sinalizado na segunda-feira (3) que planejava demitir alguém. Apenas no dia seguinte, ele voltou a aparecer nas instalações da rede, dessa vez mais revoltado do que na véspera e já avisando que iria demitir todos que aparecessem em sua frente nas próximas horas.

Tutinha, de fato, cumpriu o prometido. Contratada há apenas nove meses, Mariana Fanti foi premiada com a revolta de seu chefe e acabou demitida sem maiores explicações, mesmo com os seus telejornais não frequentando o imenso grupo de atrações da Jovem Pan News que costumam registrar traço literal de audiência no Painel Nacional de Televisão. O líder do canal de notícias tentou demitir outros profissionais, inclusive apresentadores, mas acabou recuando da ideia após ser comunicado de um surto de infecção respiratória nas dependências da emissora.

Nos últimos dias, a empresa teve que afastar ao menos 20 profissionais de suas funções e colocou âncoras para cumprirem escalas de trabalho que beiram o absurdo. Daniel Caniato, que é titular de um telejornal exibido na faixa das dez da noite, foi deslocado para o matinal Jornal da Manhã, que entra no ar às 6h. Ele também foi convocado para fazer a edição matinal do Headline News e o vespertino Opinião, que termina pouco antes das 17h. Ou seja: o jornalista está dando expediente por pelo menos onze horas, considerando apenas o intervalo entre o horário das três atrações.

Internamente, há o temor de que mais profissionais tenham que ser afastados de seus postos nos próximos dias. A diretoria da Jovem Pan News convocou todos os seus funcionários para fazerem exames de Covid-19 apenas na sexta-feira (7) e, enquanto isso, irá conceder licenças apenas para colaboradores que estejam com sintomas explícitos do vírus. Na Redação, não são poucos os que acreditam que um novo dia temperamental de Tutinha poderá acontecer após os resultados da bateria de exames.

Sob a condição de anonimato, um dos profissionais do canal de notícias falou com a reportagem do TV Pop sobre a terça de terror na empresa. “Estamos apreensivos porque o Tutinha já chegou bravo, dizendo que queria mandar alguém embora. E ele decidiu mandar a Mariana. Depois disso, nós ficamos sabendo que aconteceu um surto de coronavírus na escala de Ano Novo, e que por conta disso as pessoas que pegaram estavam afastadas. Como nós já temos poucos apresentadores, ficaria inviável que ele demitisse mais gente ali. Quem pegou foi afastado, e por esse motivo ele não podia demitir mais gente. E só na sexta-feira teremos um exame coletivo”, pontuou o colaborador.

Em suas redes sociais, Mariana Fanti já não se apresenta mais como contratada da Jovem Pan News. Ela apenas diz que é “jornalista e apresentadora”, e tem postado mensagens reflexivas em seu perfil. “Gratidão sempre! Acreditar que o melhor de Deus ainda está por vir é uma decisão pessoal”, afirmou ela. Desde sua demissão, a edição vespertina do Top of The Hour passou a ter apenas William Travassos como apresentador, enquanto o Headline News das 11h30 tem sido comandado, em revezamento, por Daniel Caniato e pela repórter Caterina Achutti.

QUEDA DE ARVORES E BARREIRAS INTERDITAM BR-354 NA SERRA DE CAXAMBU

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O trecho da BR-354 entre o trevo da laticínio e a cidade de Caxambu-MG encontra-se interditado para retirada de árvores e de barreiras que caíram devido ao temporal da madrugada desta quinta-feira (6).
 
Ainda por volta das 7h da manhã, equipes trabalhavam para remover as arvores e as barreiras da rodovia.
 
Além disso, o ribeirão do bairro Sengó transbordou e invadiu a pista.
 
Mais informações a qualquer momento, durante as atualizações de notícias do Popular.net
 
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*Da Redação do Popular.net
*Fotos cedidas ao Popular por Roger Nogueira

Secretário de Saúde diz que Ômicron vai avançar em poucas semanas em MG

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O secretário da Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, afirmou, nesta quatra-feira (5/1) que o cenário da pandemia deve piorar, porém, não deve haver pânico. Em entrevista à Rádio Itatiaia, ele avaliou o atual cenário de saúde preocupante diante do alto índice de quadros gripais, além dos casos de COVID-19, com o também aparecimento da variante Ômicron, e a coinfecção viral de ambos sintomas respiratórios com a chamada “Flurona”.

Os índices de internação não devem ser influenciados, segundo ele, graças à vacinação e à menor letalidade da variante em circulação. “A Ômicron será a variante mais dominante no estado. É questão de poucas semanas, e já se sabe que ela é menos grave, além da vacinação. Então, acredita-se que não haverá uma mudança na pressão nos leitos hospitalares. Existe essa pressão por causa da gripe, mas vai melhorar, é questão de tempo."

"Mas os casos de COVID vão aumentar muito, por causa da Ômicron, mas sem relação com internação. Quando a gente olha a África do Sul, que foi o primeiro país que teve o aumento de casos, percebemos uma queda importante no aumento de casos novos, então, já passou o pico e de óbito da mesma forma. É questão de tempo. Aqui vai acontecer isso também, com um grande aumento, atingindo pico e depois caindo.”

Fábio Baccheretti ainda deixou um recado para a população: “Se alguém não quer internar, não quer morrer, é vacinar e, por enquanto, máscara e higiene das mãos. É impressionante como as pessoas insistem em não tomar a vacina, mesmo com dados claros que a gente tem. E a Ômicron é muito infectante. Então, quem não tomou a vacina, está correndo um risco ainda maior neste momento, porque a Ômicron se dissemina muito mais rápido, porque a chance dessa pessoa se infectar é muito maior.”

Além disso, frente ao grande número de casos de gripe, o secretário de Saúde de Minas Gerais também explicou o adiantamento da sazonalidade da gripe, quadro já esperado anualmente. Ele também afirmou que o número de casos deve diminuir nas próximas semanas.

“Essa gripe é esperada sempre em fevereiro e março. Há realmente um aumento de casos de gripe nesse momento, mas o que vale falar é que não houve uma mudança em relação à letalidade. A Influenza não está matando ou internando mais pacientes do que o esperado em outras épocas que ela também aparecia.”

“Então, é importante a gente tomar esse cuidado, lembrar que o cuidado de máscara, higiene das mãos valem para COVID e Influenza. E a nossa expectativa é de que, como toda sazonalidade, é um mês de grande sofrimento de doença respiratória da gripe, ela vem forte, tem seu pico e começa a baixar. Então, é questão de algumas semanas. O número de gripe na sociedade vai diminuir na população e a pressão, especialmente sobre as UPAs, vai cair bastante.”

Ainda em entrevista à Rádio Itatiaia, Fábio Baccheretti comentou os casos de coinfecção em investigação em Minas Gerais, os chamados “Flurona”. Para ele, os quadros não apresentam risco. “Temos hoje seis casos de coinfecção em investigação, de Influenza e COVID, isso não nos preocupa muito. Obviamente nunca se estudou tanto o vírus e diante disso a gente vem estudando e percebendo a relação não só de Influenza com COVID, mas de outros vírus com COVID também."

"Temos seis casos suspeitos. Mas isso é questão de tempo. Teremos casos de coinfecção, mas não estamos vendo uma relação da coinfecção com a gravidade dos casos. Isso que nos deixa tranquilo. Ambos têm vacina. A população mineira, o público alvo está 85% com duas doses. Ou seja, a coinfecção não deve gerar uma mudança no quadro de internação no estado.”

Por fim, o secretário de Saúde afirmou que a expectativa é de que não seja necessário novas restrições, pois, conforme Fábio Baccheretti, o estado confia “muito na vacinação" e acredita que irá passar por este aumento de casos sem aumento de óbitos.

Acidente envolveu ônibus de Bueno Brandão da Cisamesp entre Borda da Mata e Inconfidentes na MG-290

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O Acidente foi registrado no final da tarde desta quarta-feira, 05 de Janeiro, na curva do trecho da Serrinha do radar entre Borda da Mata e Inconfidentes.
 
O acidente envolveu um ônibus da saúde de Bueno Brandão da Cisamesp e um Caminhão. No interior do ônibus estavam 07 pacientes. Todos estão bem e não tiveram ferimentos.
 
O motorista do ônibus em entrevista ao Canal Sul das Gerais informou que estava descerrando a serrinha quando avistou na pista alguns bambús espalhados na pista e um veículo na sua frente que estava em baixa velocidade.
 
O motorista do ônibus mostrou o tacógrafo onde mostrou que a velocidade do ônibus estava em 40 km por hora.
 
Infelizmente um caminhão que vinha sentido contrário da MG-290 acabou indo em direção a frente do ônibus ocasionando assim o acidente deixando o ônibus quase que tombado no acostamento da pista.
 
Uma tragédia poderia ter acontecido já que dois metros antes do acidente existe uma ribanceira onde já aconteceram acidentes, inclusive com morte.
 
A polícia esteve no local e todos que estavam no ônibus passam bem. Um guincho foi acionado e fez a retirada do ônibus.
 
Veja o vídeo!
 
 
 
Da Redação Rodrigo Matarazzo | Foto Canal Sul das Gerais | Vídeo Redes Sociais

Prefeitura de Jacutinga fala sobre problemas com Escoamento de Água em alguns pontos da cidade

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Nos últimos dias foi registrado em Jacutinga chuvas fortes que acabaram ocasionando alguns problemas com o escoamento de água de enxurrada, mais especificamente no Bairro Coronel Rennó de Baixo e na Rua Mato Grosso, nas proximidades do Mercado Municipal, devido a acúmulo de água em bocas de lobo dos locais por conta das chuvas anormais que vem causando estragos no país todo.

A Prefeitura através de uma nota lembrou das obras que foram realizadas para solucionar o problema de enchentes no Bairro Coronel Rennó que se arrastava há anos e também da obra realizada no centro, próximo à antiga Estação Ferroviária, que alagava com qualquer chuva trazendo transtornos recorrentes aos moradores do local. Obras importantes que acabaram com as enchentes nessas regiões da cidade de Jacutinga.

A nota também lembra que uma boca de lobo feita no passado na Rua Mato Grosso, nas proximidades do Mercado Municipal, foi feita com pouco desnível, ocasionando quando acontece chuvas anormais o acumulo de água.

A Prefeitura enfatiza que vem trabalhando para sanar casos de alagamento em pontos da cidade que nunca foram solucionados anteriormente.

Confira a Nota da Prefeitura na íntegra!

“A Prefeitura de Jacutinga, por meio da Secretaria de Obras, informa que o problema de enchente no Bairro Coronel Rennó era um problema que se arrastava há anos e foi solucionado pela atual administração, conforme notícias encaminhadas para toda a imprensa. Foi trocada toda a tubulação próxima à EMEI, cerca de 600 metros, onde qualquer chuva causava transtorno aos moradores próximo ao local. Além disso o bairro foi todo recapeado e sinalizado, trabalho que também não teve atenção das administrações anteriores. Não houve alagamento próximo ao local citado, mas sim enxurrada devido a um acúmulo de água na boca de lobo do local por conta das chuvas anormais que vem causando estragos no país todo, conforme é noticiado diariamente pela imprensa local e nacional. O escoamento da água demorou um pouco mais devido a quantidade fora do normal de chuva. A boca de lobo do local foi totalmente limpa e desentupida recentemente pela Secretaria de Obras. Na rua Mato Grosso, próximo ao Mercado Municipal, a boca de lobo do local foi feita no passado com pouco desnível, o que ocasiona também acúmulo de água quando as chuvas são anormais, como as que ocorreram nos últimos dias. A Secretaria de Obras também realizou recentemente no local limpeza e desentupimento da boca de lobo em questão. Vale ressaltar que a atual administração, desde 2017, vem trabalhando para sanar casos de alagamento em pontos da cidade que nunca foram solucionados anteriormente. Podemos citar como exemplo o centro, próximo à antiga Estação Ferroviária, que alagava com qualquer chuva trazendo transtornos recorrentes aos moradores do local. Uma grande obra de Retenção de Água Pluvial foi realizada no local acabando definitivamente com o problema”, finaliza a nota da Prefeitura.

Por Rodrigo Matarazzo | Informações Prefeitura de Jacutinga

Cidade sul-mineira confirma primeiros casos de 'flurona' em MG

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A Prefeitura de Poço Fundo, município do Sul de Minas, confirmou nesta quarta-feira (5/1) três casos de duplo contágio de COVID-19 e do vírus da gripe - situação popularmente conhecida como flurona.

"Dois casos de flurona foram detectados por laboratório poço-fundense nesta terça-feira. Outro caso, detectado na segunda, é de paciente de Machado", afirmou a nota publicada nas redes sociais da prefeitura

Ainda segundo a administração local, todos estão com sintomas bem leves e isolados.

Nessa terça (4/1), a Prefeitura de Juiz de Fora informou que recebeu mais duas notificações de um laboratório privado sobre a possibilidade de caso de flurona, como é chamada a dupla infecção por COVID-19 e Influenza.

No total, são três casos em investigações epidemiológicas.

De acordo com a assessoria da gestão municipal de Juiz de Fora, os dois novos casos foram notificados ontem por um laboratório particular da cidade.

A administração municipal, no entanto, não informou o sexo, a idade e o estado de saúde dos pacientes, mas ressaltou que a investigação do caso está em andamento.

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 Flurona

O duplo contágio é popularmente conhecido como flurona. Trata-se de uma designação definida a partir dos termos "flu" (gripe, em inglês) e "rona" (de coronavírus).

Conforme a subsecretaria estadual de Vigilância e Atenção Primária à Saúde informou nessa terça, ainda "não existem estudos científicos publicados que confirmem as implicações clínicas ou imunológicas da infecção conjunta".

A pasta também disse ontem "que vai acompanhar qualquer ocorrência que venha a ser notificada no estado".

Nesta quarta, a reportagem do Estado de Minas voltou a fazer contato com o Governo de Minas e aguarda um retorno. 

O que é a dupla contaminação, quais os cuidados e se ela pode agravar o caso do paciente:

  • O que é?
  • A dupla contaminação é normal?
  • O paciente com essa condição pode ter um quadro pior de saúde?
  • Como se proteger?
  • Como identificar que tenho dupla contaminação?

O que é a dupla contaminação?

Ela acontece quando os dois testes – para gripe e para Covid – dão positivo. Rio de Janeiro, São Paulo e Ceará já confirmaram casos de dupla contaminação.

A dupla contaminação é normal?

Renato Kfouri, infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), explica que ter uma contaminação dupla (por dois vírus) não é algo raro. “Quando temos duas epidemias simultâneas, a chance de positivar os dois vírus é grande”, diz.

Entretanto, quase nunca a pessoa está infectada pelos dois vírus. O infectologista explica que é preciso separar a coinfecção da codetecção.

“Os métodos para identificar vírus no nosso corpo, como o teste PCR, são muito sensíveis. Eles detectam facilmente pedaços do vírus que não necessariamente estão trazendo infecção ou doença para o indivíduo. Essa codetecção é muito frequente, mas não significa que os dois vírus estão agindo no corpo”, diz o infectologista.

O paciente com essa condição pode ter um quadro pior de saúde?

Ainda não é possível dizer se o paciente terá um quadro pior de saúde. Kfouri explica que ela pode comprometer a saúde de pessoas que já são imunocomprometidas, mas, em geral, a dupla contaminação não significa que você terá quadro mais grave.

Jamal Suleiman, infectologista do Hospital Emílio Ribas, em São Paulo, lembra que a vacina é extremamente importante para evitar o quadro grave das duas doenças. "Se você estiver vacinado, o risco de desenvolver forma grave dessas doenças é remoto. Se você não estiver imunizado, vai seguir o fluxo e correr riscos, seja com um, dois ou três vírus".

Mirian Dal Ben, infectologista do Hospital Sírio Libanês, explica infecção dupla não aumenta as chances de óbito nem faz com que as doenças sejam mais leves. "O importante é que as pessoas precisam saber que a gente não tem nada ainda na ciência que fale pra gente que pegar as duas coisas ao mesmo tempo aumente as chances da pessoa morrer ou que faça a doença talvez ser mais leve. Nenhuma das duas coisas".

Como podemos nos proteger?

Os dois vírus são respiratórios. As medidas de prevenção continuam as mesmas: usar máscara, vacinação, distanciamento social, higiene das mãos.

“É extremamente importante prevenir contra os dois vírus. Ainda temos poucas informações sobre agravamento e o que vai acontecer. O que podemos fazer agora é prevenir, colocar as medidas de prevenção em curso”, alerta a epidemiologista Ethel Maciel.

Kfouri concorda e reforça que as medidas de relaxamento precisam ser revistas.

“São doenças de transmissão respiratória e os cuidados são os mesmos. Além disso, é preciso rever protocolos de relaxamento. O que norteia esses protocolos são as taxas de transmissão. Estamos com taxas elevadas de gripe e Covid e precisamos diminuir”, diz o infectologista.

A boa notícia, segundo Kfouri, é que a temporada de Influenza dura de quatro a oito semanas.

Como identificar se a contaminação é dupla?

Por causa da semelhança dos sintomas, as duas infecções podem ser inicialmente confundidas. A única forma de identificar é fazendo os testes para Covid-19 e influenza. Alguns sinais podem ajudar a diferenciar as doenças.

"Os sintomas da influenza, de maneira geral, são quadro súbito de febre alta, dor de garganta e um intenso mal-estar. Já a Covid chega de maneira discreta, com sintomas mais exuberantes depois de sete dias", explica Suleiman.

Sintomas da gripe (influenza)

A gripe, como é chamada a infecção pelo vírus influenza, apresenta sintomas agudos logo nos primeiros dias da doença.

  • Febre alta;
  • Calafrios;
  • Dores musculares;
  • Tosse;
  • Dor de garganta;
  • Intenso mal-estar;
  • Perda de apetite;
  • Coriza;
  • Congestão nasal (nariz entupido);
  • Irritação nos olhos.

Sintomas da Covid-19

Já nos casos de Covid-19, a doença começa a evoluir a partir do 7° dia, podendo ou não levar a um quadro de insuficiência respiratória.

De acordo com pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, os sintomas da ômicron são "diferentes" das cepas anteriores do coronavírus e incluem:

  • Dor de garganta;
  • Dor no corpo, principalmente na região da lombar;
  • Congestão nasal (nariz entupido);
  • Problemas estomacais e diarreia.

No Brasil, as variantes delta e gama ainda são predominantes. Seus sintomas podem incluir:

  • Perda de olfato e paladar;
  • Dor no corpo;
  • Dor de cabeça;
  • Fadiga muscular;
  • Febre;
  • Tosse.
Fonte: Estado de Minas

Covid-19: Itajubá confirma contaminação com variante ômicron na cidade

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Por g1 Sul de Minas — Itajubá, MG

A Prefeitura de Itajubá confirmou nesta quarta-feira (5) a presença da variante ômicron na cidade. Conforme a administração municipal, a identificação ocorreu após amostras de dois pacientes serem enviados ao Hospital Albert Einstein, em São Paulo, que confirmou a nova cepa.

Segundo a prefeitura, os dois pacientes apresentaram sintomas parecidos com os relatados para a nova variante. Com isso, as amostras foram enviadas pelo Hospital das Clínicas de Itajubá para São Paulo.

De acordo com a administração municipal, a presença da ômicron está diretamente relacionada ao aumento no número de casos no município.

“Trata-se de uma variante com alta taxa de transmissibilidade, mas que, por outro lado, tem resultado em baixíssimas taxas de letalidade e de internação hospitalar, como pode ser observado em outras partes do mundo”, pontuou a prefeitura.

Ômicron no Sul de Minas

Segundo o professor da Unifal-MG, Sinézio Inácio da Silva Júnior, a variante ômicron já está presente em quase 100% dos novos casos registrados na região. 

Mercado prevê queda no preço da gasolina durante primeiro trimestre

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Vilões da inflação em 2021, os preços dos combustíveis devem trazer alívio no primeiro trimestre deste ano. De acordo com um levantamento feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas, haverá uma queda acumulada de 5,94% no período. E a gasolina chegará a ser vendida a R$ 6,18 em março – o menor índice previsto para 2022.

Essa redução será puxada por uma eventual estabilidade do dólar, segundo a pesquisa. No entanto, com o temor do mercado pelo avanço da variante da Covid-19, Ômicron, a moeda americana fechou os primeiros pregões do ano em alta.

Caso o quadro desta primeira semana do ano mude e a previsão de estabilidade se confirme nos próximos dias, a pressão em cima da gasolina deve voltar somente em abril. Em setembro, atingirá o seu ápice, chegando a R$ 6,55 – valor semelhante ao que os brasileiros pagam atualmente nos postos.

No último trimestre, a previsão é de uma leve queda no custo do combustível, ficando um pouco acima de R$ 6,30.

Inflação

Diante de ameaças de paralisações de caminhoneiros, o diesel foi o combustível que mais subiu no ano passado – 46,8% em comparação com 2020, segundo o Levantamento de Preços de Combustíveis da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e de Biocombustíveis (ANP).

Metropoles

MG registra quase o dobro de novos casos de COVID-19 em apenas 24 horas

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Minas Gerais registrou 4.585 novos casos de COVID-19 em apenas 24 horas. Segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), nesta quarta-feira (5/1), são 21.110 pessoas em acompanhamento. 

O número é praticamente o dobro dos casos confirmados na manhã de ontem, quando os dados confirmaram 2.410 infectados em um dia. 
 
Quanto ao número de mortes, 12 pessoas perderam a vida para a COVID-19 em 24 horas. Desde o início da pandemia, 56.695 mineiros já morreram vítimas da doença. 
 
O total de casos confirmados em Minas Gerais chegou a 2.233.159 pessoas. Dessas, 2.155.354 estão recuperadas e 21.110 seguem em acompanhamento nesta quarta. 
 
Quanto a vacinação no estado, 16.626.713 pessoas já receberam a primeira dose (91,82%). Outras 14.930.911 já completaram o esquema vacinal e 500.451 pessoas tomaram a dose única. 
 
Isso significa que 85,22% da população já está completamente imunizada.
 
Estado de Minas

CIDADE DE AMPARO ACENDE A LUZ DE EMERGÊNCIA EM RELAÇÃO AOS NOVOS CASOS DE COVID 19

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*Amparo terá ações preventivas com relação ao número de casos positivos de Covid-19*

*Novo decreto deve ser publicado ainda hoje*

Na manhã de hoje, 5/1, o prefeito de Amparo, coordenou uma reunião on-line do Comitê Especial de Enfrentamento da Covid-19, formado por secretários, assessores e técnicos da Saúde do Município e Santa Casa Anna Cintra. Na pauta, o avanço dos números de casos positivos de Covid-19 na cidade.
No último boletim, a constatação foi de que na última semana o aumento de novos casos foi de 6.400%. Há 7 dias, Amparo tinha dois casos em tratamento. Ontem, 4/1, eram 130 casos confirmados. Hoje, a cidade 2.100 contatos isolados (pessoas que moram na mesma casa e de uma pessoa confirmada para Covid-19 ou suspeita pela doença).

No Jornal Oficial do Município de hoje, 5/1, um decreto municipal deve apresentar mudanças na rotina da cidade, que devem perdurar até o dia 31 de janeiro, com o objetivo de diminuir a circulação e consequentemente novos casos da doença.

“Neste momento, há muitos casos, mas, poucas hospitalizações. O que não podemos deixar é que novos casos aconteçam, abrindo a possibilidade de mais internações e consequentemente, falta de leitos. O decreto terá foco nas restrições de acordo com o aumento da ocupação hospitalar”, explicou o Chefe do Executivo.

Em Amparo, restrições para o consumo de bebida alcoólica em área pública e o encerramento do atendimento presencial deverão encerrar às 23 horas, a partir deste fim de semana.

Além disso, o consumo em área pública será multado e no caso de pessoas que estejam fornecendo, a punição flagrada será em dobro.

A Prefeitura, através da Secretaria de Saúde está preparando ações que realizem a busca ativa de novos casos, com o objetivo de frear a circulação de pessoas assintomáticas (que estão transmitindo o vírus, mas, não tem possuem os sintomas da Covid-19.

Jornal Digital Regional

Brasil registra 129 óbitos e 27,2 mil casos de Covid nas últimas 24h

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O Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre o coronavírus no Brasil nesta quarta-feira (5).

– O país registrou 129 óbitos nas últimas 24h, totalizando 619.513 mortes;

– Foram 27.267 novos casos de coronavírus registrados, no total 22.351.104;

É o maior número de casos registrados deste 22 de setembro de 2021.

Dessa forma, a média móvel de óbitos ficou em 99 e a média móvel de casos em 12.467, a maior desde 12 de outubro de 2021.

O ministério da Saúde calcula que mais de 21,5 milhões de pessoas já se recuperaram da Covid.

Intervalo das doses de vacina contra a Covid-19 para crianças será de oito semanas

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Melissa Duarte e Paula Ferreira | O Globo

BRASÍLIA — O Ministério da Saúde adotará o intervalo de oito semanas entre as duas doses pediátricas da vacina contra a Covid-19. A informação, que será anunciada em entrevista à imprensa, foi antecipada pelo GLOBO por membros ligados à pasta.

Segundo a bula aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as doses deveriam ser aplicadas num prazo de três semanas. A autarquia liberou o imunizante infantil em 16 de dezembro. Entre as justificativas para a ampliação do intervalo, está a maior resposta imunológica e a escassez de doses pediátricas.

A imunização será escalonada, primeiro por prioridades e, depois, por faixa etária. Confira a lista:

  • Crianças de cinco a 11 anos com deficiência permanente ou com doenças preexistentes;
  • Indígenas e quilombolas;
  • Crianças que residem com pessoas de grupos de risco para Covid-19, a exemplo dos idosos;
  • Sem comorbidades, em ordem decrescente de idade: 10 e 11 anos; oito e nove anos; seis e sete anos; e cinco anos.

Na terça-feira, o Ministério da Saúde realizou uma audiência pública para debater o tema. Representantes de entidades científicas, parlamentares, entre outros, participaram do debate. Na ocasião, a pasta pressionou pela adoção de prescrição médica para vacinação. Como O GLOBO revelou, depois, a pasta decidiu não exigir a receita médica.

Desde que a Anvisa aprovou a vacina da Pfizer para uso em crianças, o presidente Jair Bolsonaro tem dado declarações contrárias à imunização de crianças. Em uma live no mesmo dia, o presidente afirmou que divulgaria o nome de membros da Anvisa que atuaram pela aprovação do imunizante para crianças.

Diante da postura do presidente, a pasta protelou a inclusão de crianças no Plano Nacional de Operacionalização contra Covid-19 e decidiu submeter o tema a uma consulta pública. Na terça-feira, o Ministério da Saúde divulgou que a maior parte das pessoas se manifestou contra exigência de receita médica para vacinação de crianças.

 

Devo ou não mandar meu filho para a escola antes de vaciná-lo contra a Covid? Especialistas explicam

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Por Emily Santos, g1 — São Paulo

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (5) que a previsão é que as crianças de 5 a 11 anos de idade comecem a ser imunizadas contra a Covid-19 neste mês. Como o ano letivo deve começar nas próximas semanas, surge a dúvida entre pais e responsáveis: afinal, é preciso esperar até que a criança esteja vacinada para mandá-la à escola? Para especialistas, a resposta é não(veja mais abaixo)

O governo divulgou as regras de vacinação desse público e abriu mão da exigência de receita médica para imunização dessa faixa etária.

 

De acordo com o ministério, a vacinação será feita em ordem decrescente de idade (das crianças mais velhas para as mais novas), com prioridade para quem tem comorbidade ou deficiência permanente.

Até o fim de janeiro, a estimativa é que 3,7 milhões de doses cheguem ao país. No entanto, segundo o IBGE, o Brasil tem cerca de 20,5 milhões de crianças nessa faixa etária.

A aplicação da vacina da Pfizer para este público está autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 16 de dezembro.

Confira abaixo o que dizem especialistas:

Devo esperar a vacina antes de enviar meu filho para a escola?

Para Marcelo Otsuka, pediatra e infectologista, a resposta é não. "Se não há nenhum quadro respiratório na família, se a criança está clinicamente saudável, se não for uma criança com quadro de câncer ou alguma doença imunossupressora, acredito que ela deva ir à escola, sim".

Segundo o especialista, que coordena o Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), os prejuízos em deixar os estudantes fora da escola vão além da questão educacional.

"As crianças precisam ir para a escola. Elas estão sendo extremamente prejudicadas por não irem. Grande parte delas não tem o acesso adequado à internet ou sequer tem acesso à internet", explica.

"Para muitas crianças, a refeição mais importante do dia é a que fazem na escola. E, mais do que isso, os casos de agressão contra a criança aumentaram muito nos últimos meses. Então, é muito ruim falar que ela não deve ir pra escola porque o prejuízo que já teve é irremediável", completa.

Além disso, na opinião dele, aguardar até que a criança esteja com o esquema vacinal completo - duas doses da vacina e aguardar duas semanas após a aplicação da segunda dose -, pode aumentar ainda mais o abismo educacional que já cresceu nos últimos dois anos.

É seguro mandar as crianças para a escola?

Para a pediatra e professora da Faculdade de Medicina da USP Ana Escobar, a escola pode ser um ambiente mais seguro "do que a própria casa das crianças, portanto não há razão para não mandar seus filhos para a escola".

"A escola é segura no momento em que professores, funcionários, estão vacinados e seguindo os protocolos de segurança, como uso de máscara, lavagem de mãos, e as escolas estão fazendo isso", afirmou em entrevista ao programa GloboNews em Ponto na terça-feira (4).

"Mesmo que a vacinação esteja demorando para acontecer, a escola é mais importante e o ambiente escolar é seguro."

A epidemiologista e professora titular da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Ethel Maciel, avalia que o ambiente escolar estará mais seguro para o ano letivo de 2022.

"Com a comunidade adolescente e adulta já vacinada, a não ser que os indicadores municipais sejam muito ruins e haja muita contaminação nas escolas, vamos ter um ambiente muito mais seguro do que no ano passado", analisa.

Quais cuidados devem ser tomados?

Otsuka concorda que manter os cuidados contra a doença, principalmente por parte dos adultos, mas também das crianças, é importante para fazer da ida à escola mais segura possível. Manter o distanciamento, revezar os horários de intervalo, estimular que as crianças lavem as mãos e não troquem material escolar são alguns destes cuidados.

"As secretarias de educação já determinaram estes protocolos e várias outras medidas que reduzem a chance da criança contrair a doença, portanto este risco não deve ser usado como desculpa para não mandá-la a escola", finaliza ele.

 

Qual a importância da vacinação em crianças?

Imunizar crianças da faixa etária entre 5 anos e 11 anos vai colaborar com a redução de formas graves e óbitos pela doença, além de ser capaz de reduzir a transmissão do vírus, diz nota técnica divulgada pela Fiocruz em 28 de dezembro.

De acordo com a nota divulgada pela Fiocruz, "embora crianças adoeçam menos por Covid-19 e menos frequentemente desenvolvam formas graves da doença, elas transmitem o vírus na comunidade escolar e também fora dela".

Além disso, a taxa de mortalidade da doença também é preocupante. Um levantamento recente da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 mostrou que, do início da pandemia no Brasil até 6 de dezembro, 301 crianças de 5 a 11 anos morreram após serem diagnosticadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid. Ou seja, uma morte infantil foi registrada a cada dois dias desde 2020.

Segundo Otsuka, existe no cronograma de vacinas para crianças a imunização contra doenças que são menos letais. "O Programa Nacional de Imunizações (PNI) adota várias vacinas para infecções que não matam tanto quanto coronavírus matou, como a meningite, que é gravíssima, mas mata muito menos", compara.

Neste panorama, para o especialista é fundamental que as crianças sejam vacinadas neste momento pandêmico, e, se necessário, volte a se vacinar contra a Covid periodicamente.

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