O Globo e agências internacionais
Pelo menos 102 civis, incluindo sete crianças, foram mortos na Ucrânia desde que a Rússia iniciou a invasão na última quinta-feira, com mais 304 feridos, segundo afirmou a alta comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, que teme que o número real seja "consideravelmente maior".
— A maioria desses civis foi morta por armas explosivas com uma ampla área de impacto, incluindo bombardeios de artilharia pesada e sistemas de foguetes multi-lançamento e ataques aéreos. O verdadeiro os números são, temo, consideravelmente mais altos — disse Bachelet.
Em pronunciamento na Casa Branca nesta quinta-feira (24), Joe Biden (foto) anunciou “a maior sanção econômica da história” contra a Rússia, em represália à invasão da Ucrânia determinada por Vladimir Putin.
O presidente americano voltou a dizer que o autocrata russo “é o agressor. Ele começou guerra” e afirmou que, diante do ataque, estava autorizando “sanções fortes sobre o que pode ser exportado”.
“A Rússia não poderá negociar em dólares, nem em euros, nem em ienes. Vamos invalidar sua capacidade de fazer parte da economia. É a maior sanção econômica já vista na história”, prometeu Biden.
O presidente também prometeu congelar os ativos nos EUA dos principais bancos russos, assim como cortar financiamento à tecnologia, com impacto direto na indústria aeroespacial russa a longo prazo.
E voltou a enfatizar sua ação coordenada com os países do G-7 e os integrantes da Otan, a aliança militar ocidental, cujas defesas prometeu reforçar: “Ataque a um de nós [Otan] é ataque a todos nós”. Disse ainda que o autocrata russo se tornou um pária, e qualquer país que o apoie agora ficará manchado pela associação.
“A agressão de Putin à Ucrânia trará custos altos, tanto econômicos quanto estratégicos, para a Rússia”, acrescentou Biden —que, no entanto, negou por enquanto a exclusão da Rússia do sistema Swift de transferências internacionais.
O Antagonista
Ponte do Arco será reinaugurada em Lindoia A Ponte "Sebastião Edward Pinto da Cunha", conhecida como Ponte do Arco, será reinaugurada nesta sexta-feira (25), em Lindoia.
De acordo com a administração municipal, a reabertura de um dos principais cartões-postais da estância hidromineral pertencente ao Circuito das Águas está prevista para às 9h.
Devido à cerimônia de inauguração, a Diretoria de Trânsito e Segurança Pública de Lindoia irá realizar algumas alterações no fluxo de veículos na região da ponte. Com isso, a avenida 31 de Março terá sentido único de direção a partir da Ponte do Arco, até a conversão para a rua Coronel Estevan Franco.
Além disso, a rua Cel. Estevan Franco também terá sentido único de direção do ponto de conversão com a avenida 31 de Março, até a rua Capitão Benjamin Domingues. A prefeitura não informou a respeito dos horários das alterações.
Confira os detalhes das rotas na imagem:
A Cidade ON
Pré-candidatos à Presidência da República e parlamentares comentaram a situação em vídeos e em publicações nas redes sociais
No Twitter, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), até agora líder nas pesquisas de intenção de voto, disse que "ninguém pode concordar com guerra, ataques militares de um país contra o outro".
"A guerra só leva a destruição, desespero e fome", acrescentou Lula. "O ser humano tem de criar juízo e resolver suas divergências em uma mesa de negociação, não em campos de batalha”, escreveu. O ex-presidente aproveitou para alfinetar Bolsonaro, ao questionar para que serve um "presidente que briga com todo mundo".
"Até em coisas sérias, ele mente, disse que tinha conseguido a paz ao viajar para a Rússia", afirmou Lula. Para o petista, "um presidente da República precisa conversar, ser um maestro da orquestra chamada Brasil para ela viver em harmonia".
O pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, também criticou Bolsonaro, classificando o governo como "frágil, despreparado e perdido", também em publicação no Twitter. "No mundo atual não existe mais guerra distante e de consequências limitadas. Precisamos nos preparar, portanto, para os reflexos do conflito entre Rússia e Ucrânia", escreveu.
Ciro apontou aspectos preocupantes da invasão na Ucrânia, como o fato de que o barril do petróleo já passou dos US$ 100, "o que vai nos atingir em cheio por termos uma política absurda de preços rigidamente atrelada ao mercado internacional".
"A sociedade e outros Poderes precisam estar alertas para fiscalizar um Executivo com políticas interna e externa cheias de equívocos e desvarios. O desequilíbrio na ordem internacional pode gerar efeitos de um outro tipo de pandemia, em especial neste Brasil hoje tão vulnerável", escreveu Ciro.
João Doria, pré-candidato do PSDB, disse que é “condenável" a invasão da Ucrânia pela Rússia. "Guerra nunca é resposta a nada. Ninguém ganha quando a violência substitui o diálogo. Muitos acabam pagando pelas decisões de poucos. O que está em jogo são milhões de vidas humanas. Mais do que nunca o mundo precisa de paz", publicou no Twitter.
O pré-candidato Sergio Moro (Podemos) postou uma breve nota sobre o assunto, também no Twitter. "Repudio a guerra e a violação da soberania da Ucrânia. A paz sempre deve prevalecer", escreveu.
Congressistas
No Congresso, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), presidente da Comissão da Relações Exteriores da Câmara, repudiou "de forma veemente", em nota, os ataques contra o território ucraniano. "Os bombardeios russos contra a Ucrânia, país soberano que conquistou sua Independência em 1991, violam as regras e normas internacionais e deve ser fortemente condenado pelas instâncias multilaterais e os governos democráticos", disse.
O vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR), também publicou nota dizendo que o Brasil precisa condenar de forma veemente a invasão. "O Brasil não pode fazer vista grossa para megalomania do presidente da Rússia Vladimir Putin", disse.
"Ele invadiu um país soberano e está colocando em risco toda estabilidade mundial. Não adianta nessa hora fazer apenas discurso de candidata a miss pregando a paz mundial. Todas as nações precisam condenar esse ato de guerra e intensificar as sanções contra a Rússia nesse primeiro momento", afirmou Bueno.
O presidente do grupo parlamentar Brasil-Ucrânia, Claudio Cajado (PP- BA), também se pronunciou. "Apelo para que a comunidade internacional, através de seus inúmeros organismos, aja para que essa injusta agressão cesse imediatamente", disse.
"O mundo não pode aceitar uma guerra em que a Rússia deseja impor à Ucrânia uma postura de intervir em sua soberania e autodeterminação de seu povo, obrigando-a a não seguir o caminho que deseja de unir-se à comunidade e à União Europeia", acrescentou Cajado.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), comentou o assunto no Twitter. "O mundo já enfrenta o luto de milhões de perdas da pandemia de covid-19. À medida que voltamos à normalidade, assistimos a uma escalada sem precedentes entre Rússia e Ucrânia", disse.
"Neste momento, precisamos de paz, entendimento e que as duas nações busquem os caminhos diplomáticos", acrescentou o presidente da Câmara.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), publicou uma nota sobre o assunto. Ele disse estar acompanhando "com crescente preocupação o agravamento do conflito entre Rússia e Ucrânia".
"Consoante a política externa brasileira, que historicamente tem-se orientado pela busca da paz e pela solução negociada dos conflitos internacionais, como presidente do Congresso Nacional e, em nome de meus pares, reafirmamos a necessidade de um diálogo amplo, pacífico e democrático com vistas a uma rápida solução negociada que contemple os legítimos interesses das partes envolvidas", disse Pacheco.
O presidente do Senado, que também preside o Congresso, afirmou que "a magnitude da atual crise e sua rápida deterioração têm potencial de impactos político, econômico e social difíceis mesmo de imaginar".
Ministério das Relações Exteriores
Embora Bolsonaro não tenha comentado o assunto até agora, o Ministério das Relações Exteriores publicou uma nota, na qual diz que o governo brasileiro acompanha com "grave preocupação" a situação na Ucrânia. O governo brasileiro pediu a "suspensão imediata das hostilidades" e o "início de negociações contundentes a uma solução diplomática para a questão".
"Como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias", diz a nota.
Da Redação Rodrigo Matarazzo | Informações Prefeitura de Jacutinga
A Prefeitura de Jacutinga, por meio da Secretaria de Fazenda e seu Departamento de Tributação, informou na semana passada que a entrega do IPTU 2022 começará a ser realizada em março.
Vale lembrar que o valor do IPTU em Jacutinga ficou congelado por cerca de 5 anos, desde que a atual administração assumiu a Prefeitura. Agora após 5 anos o IPTU terá um reajuste de 6,25%.
O contribuinte que optar por pagar o IPTU 2022 a vista, terá um desconto de 8% até o dia 18 de abril de 2022. O contribuinte poderá parcelar em até 8 parcelas sem desconto, com os seguintes vencimentos:
1ª parcela em 18/04/2022;
2ª parcela em 16/05/2022;
3ª parcela em 15/06/2022;
4ª parcela em 15/07/2022;
5ª parcela em 15/08/2022;
6ª parcela em 15/09/2022;
7ª parcela em 17/10/2022;
8ª parcela em 16/11/2022.
Os carnês para o pagamento do IPTU serão entregues nas residências nos referidos endereços onde os contribuintes registraram no Setor de Tributação da Prefeitura de Jacutinga.
A Rússia, com autorização de seu presidente, Vladimir Putin, iniciou, na madrugada desta quinta-feira (24) uma ampla operação militar para invadir a Ucrânia. Há imagens de explosões e movimentações de tanques em diferentes cidades ucranianas. Putin disse às forças ucranianas que deponham as armas e voltem para casa.
“Quem tentar interferir, ou ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”, ameaçou.
Pouco após o anúncio da invasão feito por Putin, começaram relatos na imprensa de sons de explosões e artilharia nas cidades ucranianas de Kharkiv e Kiev, entre outras. Centros de comando militar nessas duas cidades foram atacados com mísseis, segundo disse uma fonte do Ministério do Interior a um site ucraniano. O aeroporto da capital foi esvaziado e teve os voos suspensos.
Já pela manhã, um assessor do Ministério do Interior da Ucrânia disse que um bombardeio deixou 1 morto e 1 ferido em Brovary, na região de Kiev.
Um conselheiro do ministro do Interior ucraniano, Anton Gerashchenko, disse que tropas russas desembarcaram na cidade de Odessa e cruzam a fronteira na cidade de Kharkiv.
Gerashchenko acrescentou que houve ataques com mísseis na base aérea de Vasilkovsky, perto de Kiev. Ele também disse que o prefeito de Dnipro relatou estar ouvindo explosões.
Putin afirmou que seu país não pode tolerar o que chama de "ameaças da Ucrânia" e alertou contra a interferência estrangeira. Afirmou ainda que toda a responsabilidade por qualquer derramamento de sangue em potencial estará na consciência do governo ucraniano e disse estar confiante de que os militares russos cumprirão seu dever.
Putin alertou os russos de que precisam se preparar para alterações na vida cotidiana no país, já prevendo sanções mais severas por parte dos Estados Unidos e aliados. "Será necessário se adaptar às mudanças que podem acontecer", afirmou.
A Polícia Militar de Nepomuceno, no Sul de Minas, foi acionada na noite deste sábado, 19, para atender a uma ocorrência de agressão física numa residência do bairro Vila Ester. Segundo informações passadas aos policiais, um filho teria agredido o próprio pai.
Quando os militares chegaram, encontraram uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atendendo a vítima. Os policiais então foram informados que o filho, que é esquizofrênico, após um surto havia agredido o seu pai com uma paulada na cabeça.
O autor foi preso e a arma usada no crime, um bastão de 60 centímetros, foi recolhido.
A vítima, foi identificada como Tanus Gandur, conhecido na cidade como "Tanuzinho".
A perícia da Polícia Civil esteve na casa onde ocorreu a agressão e realizou o trabalho exigido para atender o andamento do processo. Após o trabalho realizado, a casa foi liberada para os familiares.
Esta não é a primeira vez que filho com problemas psiquiátricos mata o próprio pai a pauladas em Nepomuceno. No ano passado, no dia 29 de setembro, um rapaz, depois de um desentendimento familiar, agrediu seu pai com um pedaço de pau, o crime aconteceu no bairro Padre Vitor.
O rapaz foi detido pela Polícia Militar e levado para a delegacia da cidade, para as providências cabíveis. Já o seu pai, foi levado para a Santa Casa de Nepomuceno. Devido à gravidade dos ferimentos, foi transferido para Lavras em estado grave, porém, no dia seguinte ele morreu na Santa Casa de Lavras.
Na madrugada desta segunda-feira, 21 de fevereiro, um homem morreu após ser incendiado pelo companheiro durante uma discussão por ciúmes na cidade de Muzambinho, no Sul de Minas.
Segundo a Polícia Militar, os dois indivíduos, que vivem em situação de rua, estavam debaixo de uma ponte próxima à BR-146, quando uma discussão teria começado por conta de ciúmes. Durante a briga, um dos homens teria jogado álcool e ateado fogo no companheiro.
A vítima chegou a ser socorrida pelo Samu com ferimentos graves e levada até o pronto-socorro de Muzambinho, mas não resistiu aos ferimentos.
O autor, um homem de 28 anos, foi detido por lesão corporal grave. Conforme a polícia, ele já tinha passagens pelos crimes de furto, roubo e porte de drogas.
A identidade da vítima não foi divulgada.
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