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Irmã Benigna, que viveu em Lavras, teve reconhecidas suas virtudes pelo Papa

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Na sexta-feira, dia 18, durante a audiência concedida ao cardeal Marcello Semeraro, Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, o Papa Francisco autorizou a promulgação do decreto que reconhece as virtudes heróicas da brasileira Serva de Deus Irmã Benigna Vítima de Jesus e outros 4 Servos de Deus.

Com o decreto do Papa foram reconhecidas as virtudes heroicas da Serva de Deus Benigna Vítima de Jesus (nascida Maria Conceição dos Santos), professa religiosa da Congregação das Irmãs Auxiliadoras de Nossa Senhora da Misericórdia. A fase diocesana do processo teve início na Arquidiocese de Belo Horizonte em 15 de outubro de 2011. O início da fase Romana no Vaticano em 15 de abril de 2013.

A irmã Benigna nasceu em Diamantina no dia 16 de agosto de 1907 com o nome de Maria da Conceição Santos, fez seus votos perpétuo em 6 de janeiro de 1941. Em 1955 veio para o Colégio Nossa Senhora de Lourdes, em Lavras, onde morou por cinco anos, saindo em 1960 para Sabará, Itaúna e Lambari, regressando em 1966 e permanecendo em Lavras até sua morte em 1981. Irmã Benigna morreu quando passeava em Belo Horizonte.

A devoção por irmã Benigna levou um grupo a fundar uma associação de devotos para dar continuidade ao trabalho e a manutenção de suas obras, bem como para divulgar a devoção pela religiosa: a Associação de Amigos da Irmã Benigna (Amaiben). Através da Associação que empenhou e deu um grande passo que colheu seus primeiros frutos no dia 15 de outubro de 2011, quando a Igreja Católica deu início ao Processo de Beatificação, durante Celebração Eucarística que reuniu milhares de fiéis. 

A maior parte de sua vida religiosa foi em Lavras, aqui ela deixou marcas que o tempo jamais apagará, tanto em seu trabalho voltado para a caridade quanto ao seu trabalho de melhorias do asilo. Um deles foi a edificação da capela de São José, inaugurada no Lar Augusto Silva em 17 de agosto de 1980, um ano antes de sua morte. A tradição da celebração do Dia de São José, em Lavras, é muito expressiva na capela do Asilo, talvez por reconhecimento dos lavrenses ao trabalho de irmã Benigna em Lavras durante os anos que aqui morou.

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