Mesmo com o grande volume de chuva que atingiu Minas Gerais nesses últimos meses, a conta de luz vai continuar cara. Segundo os dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS), nesta quarta-feira (11), o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, onde está a maioria das usinas do estado, apresenta o nível de reservatório de 32,6%.
A bandeira de escassez hídrica foi instituída para pagar os gastos adicionais, por causa da situação de escassez realizada em 2021, quando as usinas termelétricas foram acionadas em outubro de 2020. Por isso, a conta continua chegando todos os meses para os consumidores. De acordo com a Cemig, pelo fato das usinas térmicas utilizarem combustíveis fósseis, quanto mais são acionadas para atender a população, mais cara será a produção de energia.
Em relação a bandeira tarifária, em nota a Cemig informou que não define quando é aplicada uma bandeira tarifária ou não. Já que o sistema brasileiro é interligado.
“A Cemig esclarece que as bandeiras tarifárias que incidem nas contas de energia dos brasileiros são definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Elas valem para todo o território nacional, sendo o mesmo valor aplicado para todos os consumidores no país. Ou seja, a Cemig não define quando é aplicada uma bandeira tarifária ou não. Importante destacar que o sistema de geração e transmissão do Brasil é conectado por meio do Sistema Nacional Interligado (SIN). O País é dividido em quatro subsistemas na questão de geração: o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o subsistema Sul, o subsistema Nordeste e o subsistema Norte. Vale ressaltar que, como o sistema brasileiro é interligado, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) leva em consideração todos os subsistemas para definir a bandeira que vai vigorar no país. Lembrando que as bandeiras tarifárias indicam as condições hidrológicas para a produção de energia elétrica.”