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Casal é condenado por morte de bebê de 3 meses em Andradas

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A pena foi de 45 anos e 2 meses para o pai, e de 45 anos e 9 meses para a mãe.
 
O julgamento aconteceu nesta quarta-feira, 15, no fórum da Comarca de Andradas. Ana Carolina Lourenço Cândido, 19 e Alexandre Montanholi, 23, encontram-se presos desde o dia 27 de março de 2019. A condenação foi de 45 anos e 2 meses para o pai, e de 45 anos e 9 meses para a mãe, em regime fechado.
 
Segundo o advogado dos réus, eles foram condenados por homicídio triplamente qualificado e tortura. A decisão cabe recurso e os advogados informaram que já recorreram da decisão.
 
O julgamento começou às 9h30 de quarta-feira e terminou às 3h desta quinta, quando o juiz leu a sentença, após decisão do tribunal do Júri, composto por 6 mulheres e um homem. Os réus retornaram para os presídios de origem.
 
O crime
 
A Polícia Civil prendeu no final da tarde de quarta-feira (27) os pais do bebê, Yago Lourenço, de 3 meses que morreu em Andradas. Eles são suspeitos de homicídio. O corpo do bebê foi enterrado em Santo Antônio do Jardim, interior de São Paulo.
 
Segundo o boletim de ocorrência registrado pela polícia, os pais da criança acionaram o Samu por volta de 1h30 depois de perceber que ela não estava respirando. O bebê foi socorrido para a Santa Casa da cidade, mas não resistiu.
 
Ainda conforme o boletim de ocorrência, no momento de recolher o corpo, o agente funerário percebeu que a criança tinha hematomas roxos na cabeça e no rosto e se recusou a levar o corpo. A polícia foi acionada e registrou o B.O.
 
"Eu percebi que tinha alguma coisa errada. Tinha uns roxos perto da testa, hematomas na cabeça, tinha uns roxos. Eu acionei a Santa Casa, que foi lá, constatou mesmo que tinha algumas lesões, aí chamaram os médicos. Os médicos olharam e por via das dúvidas encaminharam para o IML", disse o dono da funerária.
 
A mãe disse para a polícia que chamou o Samu depois de encontrar o filho desacordado no berço. O médico de plantão informou que o menino foi socorrido pelo Samu e que no Pronto Atendimento, a equipe médica tentou reanimá-lo. O médico informou que durante o atendimento, não percebeu que a criança apresentava indícios de lesão na região da cabeça e tórax.
 
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A delegada disse ainda que, em depoimento, a mãe contou que o pai teria agredido seguidamente o bebê.
 
"Ela disse que a criança teria sido agredida das 19h30 aproximadamente, na data de terça-feira, até aproximadamente as 21h. Então foram duas horas de agressões. Agressões das mais variadas, segundo ela, que acabaram ocasionando a morte por politraumatismo dessa criança", contou a delegada.
 
Laudo: A necropsia apontou que o bebê morreu em decorrência de traumatismos no tórax e na cabeça e múltiplas fraturas.
 
Fonte G1.
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