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Ex-aluno é preso por incendiar mata nativa na Universidade Federal de Lavras

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Um ex-aluno da Universidade Federal de Lavras (UFLA), de 24 anos, foi preso após atear fogo em uma área florestal de mata nativa dentro do campus universitário em Lavras. O caso aconteceu nesta terça-feira (16).
 
A área incendiada está totalmente inserida dentro do bioma de mata atlântica, e ao todo foram incendiados 8.137 metros quadrados de árvores nativas.
 
A Policia Militar de Meio Ambiente, em conjunto com militares do 8º Batalhão e Corpo de Bombeiros Militar, compareceu ao local. O combate às chamas foi feito como de costume pela equipe de Corpo de Bombeiros Militar e contou com a ajuda dos vigilantes da própria universidade. O fogo se espalhou rapidamente de forma incontrolada por todo sub-bosque da floresta, caracterizando segundo a lei como incêndio florestal. As equipes obtuveram êxito na operação controlando e extinguindo as chamas por volta de 18:30 horas.
 
Um dos vigilantes da universidade relatou que, quando fazia a ronda rotineira do seu turno, deparou com um ex-aluno da universidade ateando fogo na mata e que, ao perceber tal ato iniciou, acompanhamento visual do autor, e o abordou na saída da área florestal.
 
Diante dos fatos, o autor foi preso em flagrante e conduzido à Polícia Federal de Varginha, uma vez que o local do ocorrido é sujeito a administração de uma autarquia federal. A pena prevista para o crime é de reclusão, de dois a quatro anos, além de multa administrativa.
 
O uso do fogo só é previsto em caso de queimadas controladas em área rural, e só pode ocorrer mediante autorização prévia do órgão ambiental competente. Os incêndios comprometem significativamente a proteção a biodiversidade, prejudica diretamente a flora e destrói habitat de toda fauna local, além de gerar poluição atmosférica. Em áreas urbanas, há previsão municipal de proibições, considerando ainda os impactos diretos e indiretos na sociedade local.
 
As investigações prosseguem com a finalidade de se apurar a motivação para o crime ambiental.
 
De acordo com informações da UFLA, o estudante ingressou na graduação em 2017, não chegou a concluir o curso e teve o vínculo interrompido por desistência.
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