A maioria esmagadora das pessoas não sabe, mas o Facebook tem um sistema de monetização de vídeos muito semelhante ao Youtube. Isso é o que garante o criador de conteúdo paulistano Giorgio Barone, de 27 anos, que ensina seus seguidores a lucrar na rede social.
“Você produz os vídeos, o Facebook insere anúncios e divide a receita com os criadores. A grande vantagem é que o Facebook paga a mesma coisa por vizualizações, porém, tem mais usuários ativos diariamente e pouquíssimos criadores, aumentando muito o potencial de vitalização e ganhos”, afirma, em entrevista à IstoÉ.
Para colocar em perspectiva, ele apresenta os próprios resultados. “Tinha milhões de inscritos no YouTube e, em um mês bom, fazia 15 milhões de views. Já no Facebook, faço, no mínimo, 100 milhões todo mês há dois anos”, compara ele, que produzia conteúdo para o Youtube desde 2014, até uma história chamr sua atenção.
“Comecei no Facebook em 2020 quando um amigo youtuber me contou que estava repostando os vídeos dele no Facebook e ganhando um dinheirinho extra. Não perdi tempo e também comecei a repostar meus vídeos do Youtube no Facebook. Rapidamente, comecei a ganhar uma boa grana extra e, no final de um ano, o Facebook começou a me render mais dinheiro e mais vizualizações que o Youtube”, recorda.
Barone passou, então, a estudar e se aprofundou no funcionamento da plataforma. “Descobri um mundo novo totalmente desconhecido, encontrei criadores fazendo vídeos mais caseiros com o celular e gerando bilhões de vizualizações mensais, algo jamais visto no YouTube”, explica.
No início de 2021, após monetizar com 300 milhões de views, ele tomou uma decisão drástica. “Larguei todos todos canais no Youtube e decidi focar 100% no Facebook. Depois de alguns milhões faturados e bilhões de vizualizações, decidi ensinar as pessoas sobre monetização no Facebook porque, por incrível que pareça, não existia nenhum expert no Brasil e nem no mundo ensinando isso”, orgulha-se.
“Uma frase que guardo desde a primeira vez que ouvi é: ‘Conhecimento não vale nada se não for compartilhado’. A monetização de vídeos no Facebook mudou minha vida e o mínimo que poderia fazer é dar a oportunidade para as pessoas insatisfeitas com a vida saberem que essa possibilidade existe”, conclui.
Por ISTOÉ Gente