Às voltas com buracos, interdições e má sinalização, as rodovias MG-290 e BR-459, entre as principais do Sul de Minas, sofrem ainda mais com o período chuvoso e, de acordo com o governo de Minas, obras mais profundas nessas vias só devem ter início a partir de meados de fevereiro.
A BR-459 chegou a ter um trecho interditado por três dias após o desmoronamento de uma encosta na altura de Senador José Bento. Após atuação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o trecho foi limpo e liberado para o tráfego, mas já há novo risco de interdição por conta de rachaduras que surgiram na mesma região.
Muitos se perguntam, porém, porque as obras de revitalização das duas rodovias ainda não tiveram início, já que ambas foram concedidas pelo governo de Romeu Zema (Novo) para a iniciativa privada em agosto do ano passado. O contrato de concessão de 30 anos foi assinado em novembro, com a Rodovias do Sul de Minas SPE S. A., grupo formado pelas empresas Equipav e Perfin.
O R24 questionou a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) do governo de Minas, responsável pela concessão. Segundo a pasta, as obras nas duas rodovias estão em fase de licenciamento ambiental “e terão as ordens de início assinadas em meados de fevereiro”.
Quem fica responsável pelos reparos nas rodovias até lá? Segundo a Seinfra, a MG-290 ficará por conta do DER, o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais. Já a BR-459 seguirá sob a responsabilidade do DNIT.