As buscas para localizar Guilherme Henrique de Jesus, de 21 anos, que desapareceu após o carro que dirigia cair no Rio Mogi Guaçu, ganharam um reforço na segunda-feira (9), quando o acidente completou uma semana. Os bombeiros passaram a contar desde o final da tarde com um sonar emprestado pela USP.
Segundo um bombeiro, o equipamento vai mapear o leito do rio e permitir identificar a presença do veículo. Mas apesar da ajuda tecnológica, os trabalhos foram encerrados às 19h e serão retomados às 7h desta terça (10).
Durante uma semana, pelos menos 60 profissionais estiveram envolvidos na busca pelo jovem, em equipes que trabalham se revezando por cerca de 12 horas por dia.
Depois de sofrerem com a cheia por conta das chuvas fortes que atingiram a região na última semana, o volume do Rio Mogi Guaçu baixou um pouco. Ainda assim, há pontos em que a profundidade chega a 10 metros, e a correnteza é um desafio para as equipes.
"O rio tem um leito rochoso e não é constante, tem uma variação muito grande de profundidade, tem muitas deformidades que dificultam essa pesquisa, além de ele estar com uma correnteza muito forte devido à época de chuvas. A velocidade do rio no fundo é muito maior ainda do que na superfície", explicou o tenente Pedro Borges.
O acidente
O acidente aconteceu na manhã de segunda-feira (2), quando o Gol conduzido por Guilherme Henrique de Jesus entrou no canteiro central e desapareceu no rio.
Segundo familiares, Guilherme havia passado as festas de fim de ano em Poços de Caldas (MG) e retornava para Campinas (SP) quando desapareceu.
A Polícia Militar Rodoviária informou que o veículo transitava pela Rodovia Governador Doutor Adhemar Pereira de Barros (SP-340) quando, por motivos a serem apurados, entrou no canteiro central e na sequência caiu dentro do rio Mogi Guaçu. O acidente ocorreu na altura do Km 169.
Já a Renovias, concessionária que administra o trecho, disse que o acidente aconteceu após o veículo colidir com uma placa de sinalização. As causas ainda são investigadas.