Raul Gazolla sobre morte de Guilherme de Pádua: “Já foi tarde”

 “O planeta amanheceu melhor, o ar mais limpo. Até o bispo da igreja dele [Márcio Valadão] deu a notícia rindo. Devia ser um tormento para a igreja ter como pastor um assassino com um ego tão grande quanto seu crime”, iniciou. “Já foi tarde. Agora tem que acertar as contas com o invertido, o capiroto, o coisa ruim. Vamos seguir em frente e agradecer por estarmos em um mundo melhor hoje”, finalizou Raul, em conversa com a Folha de S. Paulo.

Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato da atriz Daniella Perez, morreu aos 53 anos, na noite deste domingo (6), vítima de um infarto, em Belo Horizonte, Minas Gerais. A informação foi confirmada em uma live feita pelo pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha. “Com imenso pesar, a Igreja Batista da Lagoinha informa a morte do pastor Guilherme de Pádua, que nos deixou na noite deste domingo (6) após sofrer um infarto na residência que morar em Belo Horizonte”, diz o comunicado.

Assassinato de Daniella Perez

O crime que chocou o país completa 30 anos em dezembro de 2022. À época do crime, a jovem de 22 anos estrelava a novela “De corpo e alma”, escrita pela mãe. Ela dava vida à personagem “Yasmin”, par romântico do personagem de Pádua, “Bira”.

Na noite do dia 28 de dezembro de 1992, a filha da roteirista Gloria Perez foi encontrada morta a facadas em um matagal na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Oito delas acertaram o coração. O crime foi executado por Guilherme de Pádua e sua mulher na época, Paula Thomaz.

Depois de quatro anos, Guilherme e Paula foram condenados. Ele foi condenado a 19 anos de prisão, mas foi solto em outubro de 1999. Paula Thomaz foi condenada a 15 anos de prisão, mas foi solta em novembro de 1999.