O empresário preso após se envolver em um acidente que deixou seis pessoas mortas no domingo, 9, foi indiciado por embriaguez ao volante, homicídio culposo e porte ilegal de arma, segundo o delegado Guilherme Risso Teodoro.
A Polícia Rodoviária encontrou dentro do carro que Pedro Antônio Dutra, de 36 anos dirigia, uma garrafa de vodca e uma pistola na maleta com munições.
“Nós verificamos que ele possui o CAC (colecionador de armas, atirador desportivo e caçador) para transporte, mas ele não estava indo ao clube de tiro, então estava em um transporte irregular de arma de fogo”, disse o delegado à EPTV. O empresário vai passar por audiência de custódia nesta segunda-feira, dia 10.
O empresário relatou que voltava de uma confraternização de São José do Rio Pardo-SP quando aconteceu o acidente.
Segundo o delegado, os policiais rodoviários que atenderam a ocorrência constataram sinais identificadores de embriaguez. Foi oferecido o teste de etilômetro, mas o empresário recusou.
“Devido a esse conjunto identificado pelos policiais rodoviários, constatou-se que realmente ele estava embriagado, inclusive podemos imputar a conduta da embriaguez não só pelo bafômetro. A partir do momento que ele se recusa, e os policiais verificam o conjunto ali, está comprovado, há indícios da embriaguez, onde foi possível indiciar ele por seis vezes no homicídio culposo na direção de veiculo automotor com a qualificadora de embriaguez”, relatou o delegado.
O advogado do empresário, Alisson Garcia Gil, disse que Dutra não bebeu e que ficou abalado com o acidente. "Ele contou que a família morava em um sítio próximo à rodovia e teria entrado na pista de uma vez, não deu tempo de desviar e acertou a traseira do veículo. Agora vamos aguardar a audiência de custódia", disse.
OUTROS ACIDENTES
Segundo o delegado, Dutra envolveu-se em outros três acidentes. Em 2010, ele perdeu o controle do veículo e caiu em uma ribanceira. Além dele, havia mais duas pessoas e uma morreu.
Em 2015 se envolveu em um acidente com vítima em São José do Rio Pardo. Em 2019, aconteceu o mesmo em São João.
Fonte: G1.