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Mundo Projeto de lei acaba com isenções fiscais bilionárias da Disney por causa de discussões LGBTQI+

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Foto: John Raoux/AP

A legislatura da Flórida deu aprovação final, na quinta-feira (21), a dois projetos de lei voltados à Disney. O ato acontece semanas após uma disputa da empresa com o governador republicano Ron DeSantis devido a uma nova lei que limita discussões em salas de aula sobre orientação sexual e identidade de gênero.

Um dos projetos prevê eliminar o status que permite à Disney operar como um governo independente em seus parques temáticos na área de Orlando. O outro acaba com uma exclusão da empresa em um projeto de mídia social que foi sancionado no ano passado, mas suspenso por um juiz federal.

Os projetos foram aprovados por 70 a 38 na Câmara da Flórida, sem qualquer debate, enquanto vários membros democratas negros encenavam um protesto contra o mapa de redistribuição do Congresso.

Os projetos da Disney foram aprovados no Senado estadual na quarta-feira (20) e agora seguem para a avaliação do governador DeSantis.

A Disney atraiu a ira de DeSantis no início deste ano por causa da legislação que proíbe as escolas de ensinar crianças pequenas sobre orientação sexual ou identidade de gênero.

Depois de inicialmente se recusar a comentar, o CEO da Disney, Bob Chapek, criticou publicamente os legisladores da Flórida por aprovarem o que os opositores chamaram de projeto de lei “Não diga gay” e pediu desculpas aos funcionários LGBTQIA+ da empresa por não ser um defensor mais forte do movimento.

Chapek então anunciou que a empresa deixaria de fazer doações políticas na Flórida depois de décadas de contribuições generosas, principalmente para os republicanos, incluindo uma doação de US$ 50.000 para o esforço de reeleição de DeSantis.

Nesta semana, os democratas da Flórida se manifestaram contra os projetos de lei, acusando os republicanos de retaliar o maior empregador privado do estado de maneiras que repercutirão em toda a importante economia do turismo.

O senador estadual Gary Farmer, democrata, chamou a tática de “atirar primeiro, perguntar depois”.

CNN Brasil

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