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GOLPE DA MORTADELA NO MERCADO MUNICIPAL DE SÃO PAULO

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Depois do golpe da fruta, comerciantes do Mercado Municipal Paulistano, na região central de São Paulo, são acusados de aplicar o golpe da mortadela. Fiscais do Procon foram acionados há cerca de um mês para verificar denúncias de que o principal ingrediente do famoso sanduíche paulistano é vendido de marca diferente da anunciada na frente dos estabelecimentos.
 
"Os donos de estabelecimentos não comprovaram a compra da mortadela da marca anunciada e também não mostraram nenhuma peça fechada no estoque", diz o diretor-geral do Procon, Fernando Capez.
 
Em operação nesta quarta-feira, fiscais do Procon autuaram 11 barracas de frutas no Mercadão ao constatar a prática de uma série de irregularidades. No total, 17 foram vistoriadas. Uma delas efetua vendas sem emitir nota fiscal. Outro estabelecimento foi multado por manter a balança escondida na parte da trás da barraca, o que impede a verificação do preço pelos consumidores.
 
Foi constatada também a venda de frutas importadas com o prazo de validade vencido e sem os dados do importador, além de produtos oferecidos sem a informação do preço adequada. Os valores nas placas não informavam se era pelo quilo, unidade ou grama da fruta, como determina o Código do Consumidor.
 
Zanone Fraissat/Folhapress
Mariana Zylberkan

 

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