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Deslizamento de terra em Ouro Preto (MG) destrói casarão histórico; veja vídeo

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Um deslizamento de terra em Ouro Preto (MG), registrado por volta das 10h desta quinta-feira (13), destruiu um casarão histórico da Prefeitura e um depósito.  

De acordo com a Defesa Civil Municipal, o local, devido às chuvas intensas dos últimos dias, o Morro da Forca, em Ouro Preto, já vinha sendo monitorado. Segundo a Guarda Municipal, a área estava isolada após uma denúncia ser feita sobre um pequeno deslocamento de terra no local. Ninguém se feriu.

A orientação, segundo Neri Moutinho, coordenador da Defesa Civil de Ouro Preto, é que todas as pessoas que moram próximo ao Morro da Forca deixem suas casas para que uma avaliação de segurança possa ser feita.  

Segundo Jorge Kassis, superintendente de Transporte e Trânsito de Ouro Preto, a recomendação é que os ouropretanos que não estão na região indicada pela Defesa Civil evitem sair de casa. “Se a pessoa não tiver um motivo real necessário, de extrema necessidade, para sair de casa, que não saiam de casa”, afirmou Kassis à Rádio Itatiaia.  

“A recomendação é essa porque Ouro Preto, a cada dia que passa, se torna uma surpresa, se torna uma situação imprevisível. Nós estamos cercados por barrancos e por morros. Essa é a nossa realidade.”  

Ouro Preto é um dos 341 municípios em situação de emergência em decorrências das chuvas atingem o estado mineiro. 

Das 31 barragens em Minas que estão em emergência, sete ficam em Ouro Preto. Destas, três estão em nível 1, quando há algum tipo de anormalidade, mas sem necessidade de retirada dos moradores vizinhos; outras três estão em nível 2, quando há risco de rompimento da barragem, com recomendação da retirada dos moradores; e uma, a Barragem Forquilha III, em nível 3, quando há risco iminente de rompimento, o que requer a retirada obrigatória dos moradores vizinhos.

Confira o depoimento completo do prefeito Ângelo Oswaldo.
 
  

Todas as sete barragens são da Vale S/A, responsável pelo crime ambiental que matou centenas em Brumadinho, após o rompimento da Barragem I, na Mina Córrego do Feijão, em 25 de janeiro de 2019. Das 31 barragens em situação de emergência, apenas duas não são da empresa. 

As informações sobre a situação das barragens foram entregues ao governo de Minas Gerais e ao Ministério Público nesta quarta-feira (12) pelas próprias mineradoras, que tiveram um prazo de 24 horas para enviar os dados. Também tiveram que informar anomalias registradas, ações para manutenção, quantidade de chuva que atingiu as barragens, avaliação de performance do sistema de drenagem e existência ou não de plano de ação para os períodos chuvosos. 

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